Já está definido onde será o confronto entre Colômbia e o Time Correios Brasil pela segunda rodada do Zonal Americano I da Copa Davis.
Os colombianos escolheram o piso duro de Barranquilla, cidade localizada ao nível do mar e que sediará pela primeira vez a competição entre nações. Os jogos ocorrerão nos dias 6 e 7 de abril no Parque de Raquetas.
O vencedor do confronto garantirá uma vaga no playoff do Grupo Mundial e terá a chance de disputar a Primeira Divisão em 2019. O Brasil venceu todos os oito duelos com a Colômbia na Copa Davis, o mais recente há seis anos atrás, em São José do Rio Preto, onde a equipe brasileira venceu por 4 a 1.
O Time Correios Brasil vem de uma grande vitória sobre a República Dominicana, por 3 a 2, no piso duro de Santo Domingo. Capitaneada por João Zwetsch, a equipe brasileira que conquistou a classificação para a segunda rodada teve os tenistas Thiago Monteiro, João Pedro Sorgi, Thiago Wild e os duplistas Marcelo Melo e Marcelo Demoliner.
A Colômbia, por sua vez, vem de um triunfo por 4 a 0 sobre Barbados, fora de casa. Os atletas convocados para esse confronto foram Daniel Galán, Alejandro González, Cristian Rodríguez e os duplistas Juan Sebastián Cabal e Robert Farah. Pablo González foi o capitão colombiano.
O capitão João Zwetsch avaliou a escolha do piso duro de Barranquilla pelos colombianos. “Barranquilla é uma cidade que não tem altitude, nível do mar, uma coisa que ajuda muito. O que nos resta saber é a velocidade da quadra, porque o piso duro pode ser tanto rápido quanto lento”, ponderou o técnico, que mencionou as condições altamente rápidas de Santo Domingo.
“Na República Dominicana, a quadra estava absurdamente rápida, muito mais rápida do que qualquer outro lugar do mundo, a bola também muito rápida, uma combinação muito difícil de jogar. O que se espera é que na Colômbia a velocidade da quadra e da bola não seja tão rápida, porque acho até que não é permitido. Espero que a ITF vistorie isso”, completou.
Zwetsch projetou um confronto equilibrado e chamou a atenção para a qualidade dos duplistas colombianos. “Mas a escolha da quadra é porque os jogadores deles se adaptam melhor a esse piso, é uma aposta que eles estão fazendo jogar numa quadra onde, em teoria, nossos jogadores brasileiros não têm uma qualidade de performance tão boa quanto no saibro. Mas acho que será um confronto equilibrado. Eles têm uma dupla muito boa, que acabou de ser vice-campeã do Australian Open, Cabal/Farah, assim como a nossa dupla também é muito boa. Acho que será um confronto equilibrado e temos que preparar muito bem para esse confronto”, finalizou.