Após percorrer diferentes regiões do País, o Instituto Sports encerra o seu calendário anual com a realização da 12ª edição do Challenger de Campinas. O evento da série Challenger 80 acontece entre 2 e 9 de outubro na Sociedade Hípica de Campinas e conta com o patrocínio do Santander Brasil. Com premiação total de US$ 53,1 mil (R$ 272 mil na cotação atual), a competição contabiliza pontos importantes para o ranking da ATP e reunirá talentos de diversas partes do mundo.
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Ao longo da última década, o ATP Challenger de Campinas se firmou como o principal torneio da gira sul-americana de saibro da série. Um fruto disso é a elevada quantidade de participantes que hoje brilham no grupo dos 100 e até 50 melhores do circuito. Nelson Aerts, presidente do Instituto Sports, destaca o amadurecimento e consolidação do evento no calendário do tênis, um reconhecimento notado pelos jogadores e ATP.
“Assim como todo o circuito deste nível, o Challenger de Campinas tem crescido e se estruturado cada vez mais para oferecer uma experiência melhor aos jogadores e fãs. Segundo a própria ATP, este é um torneio referência em termos de organização para todas as competições deste porte na América do Sul. Isso tem nos permitido receber e apresentar grandes jogadores ao público em Campinas, por vezes em início de carreira ou em recuperação após atingir o topo”, avalia Aerts, citando o argentino Diego Schwartzman, o brasileiro Thomaz Bellucci e o uruguaio Pablo Cuevas como exemplos.
Histórico
Ao longo de 11 edições, Campinas ajudou personagens antes anônimos a pavimentar seu caminho rumo à elite do circuito. Para começar, o próprio Schwartzman se tornou uma espécie de queridinho do público na Hípica, que pôde acompanhar o crescimento de “El Peque” quando se aventurava nos Challengers, muito antes de ser nº 8 do mundo (em 2020).
Quem também saboreou o gostinho de título em Campinas foi Francisco Cerundolo, hoje campeão de ATP e top 30. A série de talentos argentinos não para por aí. Sebastian Baez, ao vencer no saibro campineiro na temporada passada, se tornou o mais jovem jogador da história a erguer seis troféus de Challenger em um mesmo ano. As revelações sul-americanas também incluem o chileno Christian Garin, campeão de Campinas (2018). Ele rapidamente chegou ao top 20 do ranking e neste ano atingiu a fase de quartas de final de Wimbledon.
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O tênis brasileiro por sua vez obteve seu maior prestígio, na chave de simples, em 2013 com o título do gaúcho Guilherme Clezar. A história do torneio também é compartilhada por importantes nomes do tênis nacional do passado, jogadores que representaram o país em Copa Davis e/ou Grand Slams, como Ricardo Mello, Rogério Dutra Silva, Thiago Alves, André Ghem, Júlio Silva, Caio Zampieri, Leonardo Kirche. Já as mais novas gerações têm encontrado em Campinas a oportunidade de experimentar e se testar em um nível mais alto de jogo, buscando novos desafios e as primeiras vitórias contra jogadores do top 100.
Galeria de campeões – Challenger de Campinas:
2021 – Sebastian Baez (ARG)
2020 – Francisco Cerundolo (ARG)
2019 – Juan Pablo Varillas (PER)
2018 – Christian Garin (CHI)
2017 – Gastão Elias (POR)
2016 – Facundo Bagnis (ARG)
2015 – Facundo Arguello (ARG)
2014 – Diego Schwartzman (ARG)
2013 – Guilherme Clezar (BRA)
2012 – Guido Pella (ARG)
2011 – Maximo Gonzalez (ARG)