A novela envolvendo o tenista sérvio Novak Djokovic na Austrália ganhou mais um capítulo nesta sexta-feira. Um dia após o sorteio da chave principal do primeiro Grand Slam da temporada, o tenista número 1 do ranking mundial teve seu visto cancelado pelo ministro da imigração Alex Hawke.
O cancelamento do visto não significa deportação imediata de Djokovic. Os advogados do tenista devem tentar uma liminar que permita ao sérvio seguir no país em liberdade, podendo assim disputar a primeira rodada do Australian Open enquanto aguarda um julgamento que deve acontecer na próxima semana.
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A decisão de cancelar o visto deNovak Djokovic é considerada de interesse público pelo governo australiano. O primeiro cancelamento da permanência do tenista no país foi anulada no Tribunal Federal na segunda-feira, mas o ministro da imigração tinha a palavra final sobre o assunto e resolveu optar por mandá-lo embora.
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“Hoje exerci meu poder sob a seção 133C(3) da Lei de Migração para cancelar o visto detido pelo Sr. Novak Djokovic por motivos de saúde e ordem, com base no interesse público de fazê-lo. Esta decisão seguiu ordens do Tribunal Federal em 10 de janeiro de 2022, anulando uma decisão de cancelamento anterior por motivos de equidade processual”, afirmou o ministro em sua decisão.
“Ao tomar esta decisão, considerei cuidadosamente as informações fornecidas a mim pelo Departamento de Assuntos Internos, pela Força de Fronteira Australiana e pelo Sr. Djokovic. O governo de (Scott) Morrison está firmemente comprometido em proteger as fronteiras da Austrália, particularmente em relação à pandemia de Covid-19”, finalizou.
Além da deportação, caso não recorra da decisão, Novak Djokovic corre o risco de ficar proibido de obter visto australiano pelos próximos três anos.