O tenista Thiago Wild recebeu nesta quarta-feira (14) um convite inédito para disputar os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Tenista número 2 do Brasil e 127 do ranking mundial, Wild conseguiu vaga na Olimpíada após algumas desistências, mas não irá para o Japão.
Há três meses, Wild vem sentindo um incômodo no quadril e, na partida desta quarta (14), válida pelas oitavas de final do ATP de Hamburgo, contra o sérvio Laslo Djere, o brasileiro voltou a sentir dores no segundo set e acabou derrotado.
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Wild e sua equipe técnica tiveram que tomar a dura decisão de não jogar a Olimpíada. “Não foi fácil abrir mão da Olimpíada que é o sonho de qualquer jogador, mas fomos pegos de surpresa e nesse momento temos que agir com a razão e não com a emoção”, afirmou Thiago Wild.
“Avaliamos e ponderamos toda a situação. O Thiago vem sentindo um incômodo no quadril que ainda não está zerado. Fora isso, teríamos pouco tempo de adaptação à diferença de piso, viagem e fuso. Ele está há semanas jogando e seria um desgaste e um risco que poderiam comprometer o resto da temporada”, avaliou o técnico João Zwestch.
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“O Thiago ainda é um garoto (21 anos) e terá a chance de jogar uma ou mais duas Olimpíadas. Por isso, decidimos continuar na gira europeia de saibro. Ele tem mais dois torneios pela frente, Gstaad e Kitzbuhel, e o Alex (Matoso), preparador físico, acabou de chegar aqui para tratá-lo e darmos seguimento ao nosso planejamento”, finalizou o técnico.