O calendário de Grand Slams do tênis se inicia sempre em janeiro com o Aberto da Austrália. Desta vez, em 2021, a competição mudou para fevereiro e a abertura está marcada para o dia 8 . Essa alteração foi motivada pela pandemia do coronavírus. Neste momento, os principais astros do tênis mundial começam a chegar a Melbourne. E isso motivou reclamações de australianos que estão confinados fora do país e não conseguem regressar.
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Esse fato foi apresentado em reportagem da agência “Reuters” e deixa claro que a realização do Aberto da Austrália desagradou alguns australianos. “Se você quiser vir para a Austrália durante uma pandemia, você precisa ser uma estrela do esporte, celebridade do cinema ou um magnata da mídia”, disse o usuário Daniel Bleakley no Twitter. “A cidadania e um passaporte australiano por si só não são suficientes”, completou.
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O motivo do incômodo é que, enquanto milhares australianos que estão no exterior não podem voltar por conta da pandemia do coronavírus, as estrelas do tênis desembarcam no país. A Austrália restringiu pela metade o número de pessoas que pode regressar ao país a cada semana. Essa medida foi tomada devido aos casos positivos de Covid-19 na quarentena em hotéis estarem aumentam.
Desafios com a pandemia
Essa resolução do governo da Austrália fez com que a companhia aérea Emirates a suspendesse indefinidamente os voos para Sydney, Melbourne e Brisbane. Os australianos estão questionando a abertura para a chegada do jogadores de tênis e seus acompanhantes para o Aberto da Austrália do próximo mês, aproximadamente 1.200 pessoas, mas não para seus próprios cidadãos.
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Além disso, algumas pessoas pensam que os recursos utilizados para sediar o Aberto da Austrália de tênis poderia ter sido destinado para ampliar as instalações de isolamento social e sistemas de saúde para ajudar a resgatar os australianos retidos fora do país. Esse tipo de tensão evidencia o desafio que será para a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio, agendados de 23 de julho a 8 de agosto no Japão.