Festa alemã em Roland Garros. Andreas Mies e Kevin Kraviertz derrotaram Bruno Soares e seu parceiro Mate Pavic na final de duplas e sagaram-se bicampeões do Grand Slam francês.
Por 2 sets a 0, parciais de 6/3 e 7/5, os alemães dominaram a dupla do brasileiro e fecharam o jogo no segundo match point que tiveram.
Bruno Soares e Mate Pavic, mesmo com a derrota na final de Roland Garros, vivem excelente fase no circuito e derrotaram a dupla cabeça de chave número um na semfinal para chegar na disputa do título.
Aliás, essa foi a segunda decisão seguida de Grand Slam, já que Bruno Soares e Mate Pavic foram campeões do US Open. Mas esta final tinha um gostinho ainda mais especial para o mineiro. Isso porque era a primeira vez que ele chegava a esta fase em Roland Garros.
Segue o jejum
A última vez que um brasileiro foi campeão em solo francês foi em 2015, com Marcelo Melo. Bruno Soares não conseguiu quebrar esse jejum e ficou sem conquistar o seu sétimo título em Grand Slam, o quarto nas duplas masculinas. Até agora, ele tem quatro troféus no US Open (dois no masculino e dois nas duplas mistas) e dois no Australian Open (masculino e mistas).
+ SIGA O OTD NO FACEBOOK, INSTAGRAM, TWITTER E YOUTUBE
Além disso, com a excelente campanha em Roland Garros, Bruno Soares retornará ao top 10 do ranking da ATP. Sua melhor posição na carreira foi o segundo lugar, em 2017.
Na trave também
Natan Rodrigues e Bruno Oliveira ficaram com o vice-campeonato na chave de duplas do torneio juvenil de Roland Garros. Os brasileiros perderam a final realizada neste sábado (10) para o italiano Flavio Cobolli e o suíço Dominic Stricker, por 2 sets a 0, parciais de 6/2 e 6/4.
“Foi um jogo muito difícil, mas a gente teve muitas chances, muitos 40-iguais. E a minha análise é quando o Bruno estava muito bem, eu estava cometendo alguns erros bobos. E depois mudou um pouco. Eu peguei um pouco o ritmo e Bruno errou mais, mas faz parte do jogo de duplas. A gente vai se puxando”, disse Natan Rodrigues, em entrevista ao canal “SporTV” após a partida.
“É só o começo. É a recompensa de quatro anos jogando juntos. Foi uma semana de sonho por estar segurando esse troféu agora. E não quero largar. Acho que tivemos algumas oportunidades, mas eles jogaram um bom nível de tênis e mereceram ganhar. Enfim, é só trabalhar para chegar bem no profissional”, completou Bruno Oliveira.
