Há duas semanas, Bia Haddad era a última do ranking da WTA, ocupando a ingrata posição de número 1.342 entre as tenistas profissionais. A brasileira vinha de 13 meses afastada após doping, sendo dez cumprindo a suspensão e mais três na espera forçada pela pandemia.
E do último lugar, Bia Haddad pulou para 609ª colocação na atualização de segunda-feira (14). Sendo assim, o último resultado ainda não foi computado. Ou seja, um novo salto será dado na próxima segunda-feira (21), e a brasileira deve entrar entre as 500 melhores.
Sem pontos para defender e preparada, já que trenou forte antes de viajar para a Missão Europa, do COB (Comitê Olímpico do Brasil), em Portugal, a subida da Bia Haddad era esperada. Só que expectativa é uma coisa, entrar em quadra e vencer é outra.
Vitórias
E Bia Haddad fez por merecer dentro de quadra. Primeiro ela venceu o ITF de Montemor, depois ficou com o vice do ITF de Figueira da Foz. Em ambos, a tenista brasileira não tinha ranking para entrar nas competições, recebeu convites e provou a confiança nela depositada.
Fora que vem mais um ITF na sequência. Bia Haddad vai jogar no torneio de Santarem, mais um vez convidada pelo organização.
E depois?
Para quem já foi a número 58 do mundo, há muito o que ganhar pela frente e as perspectivas são as melhores.
Lógico, novamente, Bia vai ter que ralar muito em diversos eventos da ITF para ter alguma chance de pegar algum torneio da WTA. Mas potencial e jogo para isso ela tem.
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Só que ela terá que passar por alguns qualificatórios e, caso avance, ainda pegará as principais cabeças de chave.
Fato é que será uma longa caminhada e que deverá seguir em 2021, visto que já estamos em setembro. E para alcançar de novo o posto de melhor tenista brasileira, Bia Haddad vai ter que romper a barreira das 300 melhores. Atualmente, Gabriela Cé é a melhor na posição de número 230.