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Tênis

‘Nova York é um lugar especial na minha carreira’, diz Soares

Após levar mais um título de duplas no US Open, Bruno Soares destaca relação especial com a cidade de Nova York

Bruno Soares conquista US Open Nova York
Brasileiro conquistou o tetra do US Open na Big Apple (twitter/usopen)

“Nova York é um lugar especial na minha carreira”. A frase é de Bruno Soares, que na quinta-feira (10) conquistou o bicampeonato da chave de duplas masculinas no US Open. Aos 38 anos, o tenista levou na chamada Big Apple o sexto título do Grand Slam na carreira.

“Nova York sempre foi um lugar que me proporcionou grandes vitórias, grandes resultados. Poder voltar a segurar um troféu desses depois de quatro anos é uma sensação muito especial. Aos 38 anos, começo a sentir que o final da minha carreira pode estar chegando. Mas foram dias incríveis esses que vivemos aqui nesse ano”, disse o tenista na entrevista coletiva após a final.

O título de 2020 do US Open foi o quarto de Grand Slam conquistado em Nova York. Antes deste ano, o brasileiro levantou o troféu em 2012 e 2014 nas duplas mistas e em 2016 nas duplas masculinas jogando ao lado do britânico Jamie Murray.

Bruno Soares conquista US Open Nova York
US Open foi o primeiro título de Grand Slam de Soares ao lado de Mate Pavic (Twitter/US Open)

Próximo desafio

Agora ao lado do croata Mate Pavic, Bruno Soares não terá muito tempo para comemorar. Após vencer em Nova York, a dupla já viaja para a Itália, onde irá disputar o Masters 1000 de Roma entre 14 e 21 de setembro. 

“Já tínhamos definido esse compromisso. Antes, a nossa ideia era participar de todos os torneios possíveis até o final do ano. Porém, agora a situação já mudou. O título daqui praticamente nos classifica para o Finals de novembro. Então, é bem provável que a gente ajuste algumas coisas. Só não abrimos mão dos torneios de Grand Slam e dos Masters 1000”

Títulos com Mate Pavic 

O Slam da Big Apple foi o segundo título da parceria entre Bruno Soares e Mate Pavic. Antes a dupla venceu o Master 1000 de Xangai, em outubro de 2019, quando superaram o brasileiro Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot na final.

Sobre o período sem conquistas, Bruno foi direto. “A gente fazia bons jogos. Tivemos campanhas muito boas em muito torneios, mas sempre perdíamos em pequenos detalhes. Acho que até foi bom aquela eliminação na estreia do Masters 1000 de Cincinnati. Pude me focar mais. Sabia que a questão não era ritmo de jogo. Nesse US Open fizemos um torneio muito bom. As três últimas partidas foram excelentes. É difícil dizer qual foi a melhor”

Já quando analisou a decisão do US Open de 2020, Bruno Soares viu o saque da dupla como o grande ponto positivo do duelo. “Sacamos muito bem. Eles não tiveram chances de quebrar nosso serviço. Acho que foi meu melhor dia no saque. Porém, os últimos três jogos nossos foram muito bons. Não tem como escolher uma partida como a melhor nesse US Open. Fomos muito bem nesse torneio”, finalizou.

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