Os Estados Unidos têm sido tomados por protesto anti racismo nos últimos meses, após uma onda de violência policial contra negros. E uma das pessoas a se posicionar é a tenista Naomi Osaka, que vem usando seu espaço como uma das melhores atletas do mundo para dar voz à causa.
Durante suas duas partidas no US Open, a japonesa de 22 anos entrou com máscaras com nomes de vítimas da violência racial no país. Primeiro foi o nome da jovem Breonna Taylor, mulher negra morta por policiais que invadiram seu apartamento em março.
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E na última quarta-feira (2), ela fez menção a Elijah McClain, homem negro de 23 anos que morreu após um conflito violento com policiais no Colorado, em 2019. Além disso, Osaka disse, ainda, que tem sete máscaras diferentes para o torneio e vai usá-las conforme for avançando no US Open.
“Ainda não acho que o nome dele (McClain) seja muito divulgado em comparação com George Floyd ou Breonna Taylor. Então para mim, hoje foi muito especial a maneira como queria representá-lo”, declarou após a vitória sobre Camila Giorgi na segunda rodada do US Open.
Contra o racismo
A própria Naomi Osaka já havia protestado contra o racismo na última semana, depois da violência policial contra Jacob Blake. Ela se juntou, então, ao boicote dos jogadores da NBA e anunciou que não jogaria a semifinal do WTA Premiere de Cincinnati, em apoio à causa.
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“Antes de ser uma atleta, eu sou uma mulher negra. Sinto que há coisas mais importantes e que precisam de uma atenção mais imediata nesta altura do que jogar tênis”, escreveu em sua rede social.