Depois da eliminação nas oitavas de final do Masters 1000 de Cincinnati, Marcelo Melo e Lukasz Kubot seguem na “bolha” de Nova York, montada por causa da pandemia, se preparando para a estreia no US Open. O Grand Slam teve início nesta segunda-feira (31), mas a dupla ainda espera a definição da data de seu primeiro jogo.
Melo e Kubot formam a dupla cabeça de chave número 2 e terão como adversários na primeira rodada a parceria formada pelos belgas Sander Gille e Joran Vliegen.
“Vínhamos do título de Acapulco, antes de parar, e conseguimos começar Cincinnati com uma boa vitória, jogando bem de novo. Estamos treinando bastante entre esse primeiro torneio e o US Open. Agora é pensar em manter o nível de jogo e buscar bons resultados, para ir avançando”, pontuou Marcelo Melo.
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Esta edição do US Open terá uma chave reduzida de 64 para 32 duplas, por causa das adaptações e protocolos necessários para a realização do torneio com a pandemia. E será disputada sem público nas quadras de Flushing Meadows.
“É estranho entrar na quadra e não ter público. A torcida que está sempre presente de uma maneira tão especial, apoiando. Agora não poder contar com esse calor do público, batendo palma em um ponto legal… Acho que o contato com a torcida é o que mais se perde. Mas, apesar disso, nunca vi tanto jogador feliz em estar competindo novamente. Todo mundo se adaptando a este momento”, destacou.
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Este será, portanto, o quarto ano seguido em que Melo e Kubot jogam juntos o US Open. Eles foram vice-campeões em 2018 e no ano passado pararam nas oitavas.
Vivendo na bolha
Há duas semanas, Marcelo Melo e Lukasz chegaram à chamada bolha de Nova York e vivem uma rotina com rígidos protocolos de segurança contra o coronavírus.
“Sem dúvida, uma situação muito atípica, mas a dinâmica da bolha passa a ser uma rotina que não é tão complicada assim, acaba acostumando. Com os protocolos no hotel e no local do torneio, inclusive na quadra. Eu e o Lukasz não encostamos mais a mão. Falamos de longe como vamos jogar o ponto, sentamos mais afastados…”, explicou.
“E dentro da bolha está realmente muito seguro, com todos protegidos nela, seguindo um protocolo bem restrito. Máscara no restaurante, no vestiário, álcool gel, distanciamento social. Às vezes até na quadra eu sinto falta da máscara, desacostumado de ficar sem ela. Mas está tranquilo, os jogadores estão se adaptando muito bem”, completou Marcelo.