A ATP (Associação dos Tenistas Profissionais) e a WTA (Associação de Tênis Feminino) oficializaram o cancelamento de todas as competições chinesas nos calendários para esta temporada. Dentre elas, Masters 1000 de Xangai e o WTA Finals, que reuniria as melhores tenistas da temporada.
A decisão das ATP e WTA respeita uma medida adotada pelo governo chinês, que recomendou o cancelamento de todos os eventos esportivos internacionais até o fim do ano por conta da pandemia do coronavírus.
+ E se os Jogos Olímpicos de Tóquio fossem hoje? – Dia 1
Além do Masters 1000 de Xangai, o circuito masculino perde os ATP 500 de Pequim e os ATPs 250 de Zhuhai e Chengdu. Vale lembrar que anteriormente o ATP 500 de Tóquio já havia sido cancelado também, fazendo com que a gira asiática esteja complemente fora do calendário masculino.
A expectativa é de que torneios europeus prossigam com a temporada após a disputa do Roland Garros, que acontece entre 27 de setembro e 11 de outubro.
Sete torneios
Já entre as mulheres o cancelamento afetou ainda mais o calendário. Isso porque foram sete os torneios cancelados, fazendo que três semanas de outubro não tenha nenhuma competição prevista. Assim como no masculino, a expectativa é de que as mulheres também possam seguir competindo na Europa após a realização do Grand Slam francês.
+ SIGA O OTD NO FACEBOOK, INSTAGRAM, TWITTER E YOUTUBE
“Nossa abordagem ao longo desta pandemia sempre foi seguir as orientações das autoridades locais ao realizar eventos. Respeitamos a decisão do governo chinês de fazer o melhor para o país em resposta a essa situação global sem precedentes”, declarou Andrea Gaudenzi, presidente da ATP.
“Gostaríamos de reconhecer todos os esforços que foram feitos pelos nossos torneios da região e pela Associação Chinesa de Tênis por sua dedicação e comprometimento com a WTA. Nós dividimos esse desapontamento com muitas pessoas pelo mundo que estavam ansiosos por esses eventos e agradecemos aos nossos fãs e parceiros por todo o apoio, enquanto continuamos a planejar o restante da temporada de 2020”, afirmou Steve Simon, CEO da WTA.