Os tenistas profissionais não tão bem ranqueados estão prestes a receber uma grande ajuda. As sete principais entidades que comandam o tênis mundial (ATP, WTA, ITF e os organizadores dos quatro Grand Slams) estão prestes a anunciar um fundo de apoio aos atletas mais de US$ 6 milhões (cerca de R$ 34 milhões) para aliviar as perdas financeiras causadas pela pandemia do coronavírus.
De acordo com a The Associated Press, os representantes das principais organizações do mundo devem divulgar em breve os critérios de elegibilidade para que os tenistas possam receber o auxílio proveniente do fundo de apoio.
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Cerca de 800 tenistas receberão o auxílio. Se os 6 milhões forem distribuídos igualmente, cada jogador receberá US$ 7,5 mil (cerca de R$ 43 mil). O dinheiro será dividido igualmente entre homens e mulheres.
Pessimismo
Atualmente todas as competições do tênis profissional estão paralisadas até o dia 13 de julho, com possibilidade de prolongamento conforme o avanço da pandemia e do risco de transmissão do coronavírus.
A crise sanitária levou ao adiamento ou cancelamento de mais de 30 competições. O torneio de Wimbledon não será realizado pela primeira vez em 75 anos, o Aberto da França foi remarcado para setembro, podendo sofrer nova alteração de data, enquanto que o Aberto dos Estados Unidos, programado para acontecer normalmente no final de agosto, ainda está incerto.
Segundo colocado no ranking na atualidade, o espanhol Rafael Nadal não espera a volta do tênis competitivo até 2021 devido à pandemia de coronavírus.
“Espero que possamos voltar antes do final do ano, mas, infelizmente, acho que não”, disse o Nadal ao jornal espanhol El País nesta terça-feira (5).
“Estou mais preocupado com o Aberto da Austrália do que com o final deste ano. Acho que 2020 está praticamente perdido. Espero que possamos recomeçar no próximo ano, realmente espero que seja esse o caso,” acrescentou.