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Tênis

Reuniões virtuais traçam estratégias para o pós pandemia

Confederação Brasileira de Tênis e diversos atletas pensam juntos no que fazer em diferentes cenários possíveis

Videoconferência da CBT com atletas do tênis sobre estratégia do pós pandemia
(divulgação/CBT)

Ainda sem uma definição concreta de quando as competições da ITF, da ATP e da WTA irão retornar, a Confederação Brasileira de Tênis (CBT) vem organizando uma série de reuniões por videoconferência com os principais atletas do país para traçar alternativas para os possíveis cenário de retomada da temporada após o fim da pandemia criada pelo coronavírus.

As videoconferências contam com a presença de tenistas que representaram o Brasil nas últimas edições da Copa Davis e da Fed Cup, além de outros grandes nomes do esporte nacional.

Dois possíveis cenários estão sendo discutidos nessas reuniões por videoconferência. O primeiro é o caso do retorno do calendário do tênis internacional a partir de 13 de julho. Se isso ocorrer, a CBT vai organizar um período de treinamento conjunto para os atletas, de 15 a 20 dias, com passagens, hospedagens e alimentação custeadas pela entidade. Desta forma, os brasileiros poderão se preparar para retornar da melhor forma possível às competições.

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O outro panorama é o caso do retorno do calendário internacional mais próximo do fim do ano ou com a suspensão das competições em 2020. Neste caso, além do período de treinamento, a CBT planeja reforçar o Circuito Nacional Profissional, que já existe, para que esses atletas possam competir em torneios com premiação em dinheiro, gerando oportunidades também para todas as pessoas que têm no tênis a sua renda.

Intercâmbio positivo

Beatriz Haddad Maia, ex-top 60 do ranking da WTA, elogiou a iniciativa. “Quanto mais estivermos juntas para quando tudo melhorar, melhor vai ser. Ter esse intercâmbio com outras atletas é interessante, pois todo mundo pode agregar algo no jogo dos outros. É importante esse tipo de ideia para tentar fazer o melhor para o tênis brasileiro”, destaca

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Bruno Soares também também aprova as reuniões por videoconferência. “Por mais que não possamos fazer muita coisa agora, é importante que ela (CBT) esteja próxima e se comunicando, mostrando a sua visão. A ideia do circuito nacional profissional é uma iniciativa espetacular, fundamental para fazer o tênis continuar girando não só para os jogadores”, declarou.

“Temos a ideia de reforçar o nosso circuito profissional e já temos até conversas com emissoras de TV que estariam interessadas em fazer as transmissões ao vivo. Seriam torneios com premiação em dinheiro, para que todo mundo possa entrar em ritmo de competição e angariar fundos para ter recursos para viajar na volta do circuito internacional, além de gerar oportunidade de trabalho para árbitros, treinadores e todos que vivem do tênis”, explica Rafael Westrupp, presidente da CBT.

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