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Tênis

Rogerinho foca em ascensão para disputar melhores torneios

Apesar de sonhar com Tóquio 2020, Rogerinho não perde o foco: primeiro, quer elevar seu nível no ranking mundial para, depois, pensar em outras disputas.

Fotos: Reprodução/Facebook

Prestes a estrear no qualifying da Copa Davis contra a Bélgica, ainda nesta sexta-feira (1), em Minas Gerais, Rogerinho tem em mente o caminho a trilhar para alcançar seus objetos. Ele precisa de bons resultados para chegar em uma rotatória ascendente de melhora no ranking mundial e entrada nos principais torneios mundo afora.

“Se eu falar que o ranking não fica na minha cabeça, estou mentindo. Acho que todo jogador quer disputar os melhores torneios e, pra isso, precisa ter ranking”, afirmou o brasileiro em entrevista ao Olimpíada Todo Dia. Atual 139 do mundo, da lista liderada pelo sérvio Novak Djokovic, o paulista já esteve mais perto da ponta. Em julho de 2017, foi 63. O resultado foi fruto de um trabalho duro, acredita ele. “Já vinha a bastante tempo perseguindo uma posição melhor. A luta é constante para o ranking subir. Acho que isso não me pressiona, mas dá motivação de tentar jogar os melhores torneios, nos melhores lugares”.

E, apesar de saber onde quer chegar, Rogerinho titubeia quando perguntado se prefere um título de Grand Slam ou uma medalha olímpica.“Pode escolher. Eu fico com qualquer um dos dois”, respondeu o atleta em meio a risos. Os Jogos Pan-Americanos, que acontecem em julho e agosto deste ano, em Lima, no Peru, entretanto, ainda não está no radar do atleta. ” Não parei para pensar nisso”, afirmou.

SEM PERDER O FOCO

Representante do verde e amarelo no Rio 2016, Rogério caiu, na ocasião para o francês Gael Monfils, por 6/2 e 6/4. Antes disso, na estreia, ele conquistou uma bela vitória diante o italiano Thomas Fabbiano. E, agora, Tóquio 2020 também entra em suas metas – mas, claro, sem perder a primeira. “Sempre fica aquele gostinho de participar de mais uma olimpíada, mas ainda estou buscando melhorar meu ranking”, enfatizou o tenista. “Meu primeiro passo é ganhar posições, para depois começar a, naturalmente, abrir as portas”.

Filho de Eulício Teodózio da Silva, que também chegou a jogar no circuito, Rogerinho troca experiências e recebe dicas de seu ‘orientador’. “Meu pai jogou Roland Garros, Wimbledon. Ele fala bastante para mim, de tática, se eu jogo bem ou mal, o que eu tenho que fazer, para eu ficar atento aqui, ali, a gente conversa bastante”, ressalta.

Impulsionado pelo pai, Rogerinho acredita que seu tênis está em uma crescente e que, com a experiência acumulada em 16 anos de carreira, ele ganhou maior versatilidade. “Fui tendo um suporte melhor para ter uma performance melhor. Isso, através dos anos, foi ajudando nos meus resultados”, analisa.

Agora, Rogerinho está em Uberlândia, no triângulo mineiro, para a Copa Davis. Com Bruno Soares, Thiago Monteiro, Marcelo Melo e Thiago Wild, a equipe do Brasil encara a Bélgica nos dias 1 e 2 de fevereiro, no Ginásio Sabiazinho, por uma vaga na fase final do novo formato da competição entre países, que será disputada em Madri, na Espanha, em novembro.

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