Nesta segunda-feira (7), a tenista brasileira Bia Haddad voltou às quadras em busca de espaço em chaves principais. Desta vez, ela iniciou sua participação na chave qualificatória do Aberto da Austrália. No primeiro Grand Slam do ano, a número 1 do Brasil derrotou norte-americana Lauren Davis, 157 do mundo, pelo placar de 2 sets a 0, com um duplo 6/3.
“Foi um jogo muito bom. Controlei bem as minhas emoções, saquei muito bem, o que me deu um ar durante o jogo. Agora, independente da adversária, é manter o meu jogo, que foi muito consistente hoje. Tenho que continuar nessa pegada”, afirmou Bia.
Bia não sacou tão bem, teve dificuldade de colocar o primeiro saque em quadra, mas fez três aces e cometeu uma única dupla falta. Contudo, foi no serviço adversário que ela fez estrago. Foram 10 chances de quebrar Lauren, com quatro quebras.
Atual 176 do mundo, Haddad já tinha enfrentado Lauren. O primeiro duelo aconteceu em 2017, na primeira rodada de Cincinnati. Agora são duas vitórias da brasileira em duas partidas realizadas.
Com o resultado, Bia Haddad se garantiu na segunda rodada da chave qualificatória feminina do Aberto da Austrália. Na próxima rodada, Bia terá pela frente a jovem eslovena Kaja Juvan, de apenas 18 anos e número 180 do mundo, que surpreendeu na estreia a belga Yanina Wickmayer, cabeça de chave 17 do quali, por 4/6 6/4 7/5.
Caso vença seu promisso compromisso no Grand Slam, Bia Haddad ainda terá que vencer mais um jogo para entrar na chave principal feminina do Aberto da Austrália. No ano passado, Bia entrou direto na chave principal do Australian Open. A brasileira levou a melhor na estreia contra a dona da casa Lizette Cabrera. A tenista paulista foi parada na rodada seguinte pela tcheca Karolina Pliskova, então sexta favorita ao título do torneio.
Na última semana, depois de duas vitórias no qualificatório, Haddad não conseguiu se classificar para a chave principal do WTA de Auckland, seu primeiro torneio da temporada 2019. Na terceira rodada, Bia foi superada pela holandesa Bibiane Schoofs, 174o. do mundo, por 7/6(6) 6/2.
