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Após bolo e pão de queijo, Ana Carolina quer chegar ao ápice

Ana Carolina Moura quer aproveitar ciclo mais longo para controlar treinamento e chegar no ápice em Los Angeles-2028 para ganhar mais um ouro

Ana Carolina Moura nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024
(Foto: Silvio Ávila/CPB)

Ana Carolina Moura fechou o último ciclo paralímpico com chave de ouro. Após conseguir vários pódios em competições internacionais, a atleta fechou o período com a medalha dourada nos Jogos Paralímpicos de Paris. E logo após o título na capital francesa, a atleta já estava de olho nos Estados Unidos, para a próxima Paralimpíada, onde a mineira quer o bicampeonato.

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Depois de conquistar a medalha de ouro nos Jogos Paralímpicos de Paris, Ana Carolina Moura aproveitou os dias após a chegada para o Brasil para comer o que passou vontade nas semanas de treinamento antes dos Jogos. “Comi muito bolo de cenoura. E pão de queijo também”, brincou a atleta em uma entrevista ao Olimpíada Todo Dia.

Ana Carolina voltou de Paris com foco na preparação para a final do Grand Prix no final do ano. Mas a competição foi cancelada. Assim, a atleta teve tempo disponível para focar em melhorar algumas questões físicas que se acumularam no caminho até a Paralimpíada. “Férias mesmo a gente não teve, porque eu tinha uma competição em vista, mas ela foi cancelada. Então agora a gente está realmente fazendo um retorno mais gradativo, onde vamos poder ter um tempinho ali de recuperação e curar todas essas lesões que a gente teve no trajeto aí pra Paris.

Ciclo mais tranquilo

Para a atleta, o próximo ciclo olímpico deve ser mais tranquilo, com um ano a mais em relação ao período antes dos Jogos de Paris. Assim, Ana Carolina Moura deve ter um planejamento especial para chegar no ápice da sua forma em Los Angeles daqui quatro anos. “É bom porque a gente consegue ter mais espaçamento entre uma competição e outra e podemos pensar de forma mais planejada e organizada para estabelecer uma estratégia mais tranquila. A gente já saiu de Paris pensando em Los Angeles para sempre se manter no ápice”, disse a campeã paralímpica.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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