Localizada na California, Huntington Beach recebe as atenções do mundo do surfe com o Vans US Open of Surfing, que terá etapa da elite feminina e do QS 10.000 masculino.
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Adriano de Souza, Tatiana Weston-Webb e todos os principais expoentes do surfe brasileiros, exceção feita a Medina e Filipe Toledo, estão em Huntington Beach, na California, para o Vans US Open of Surfing. Isso porque o evento conta com etapas do CT feminino e do QS (Qualifyings Series) masculino, valendo 10.000 pontos – o maior número que um campeonato da divisão de acesso pode distribuir. Com toda a tradição da etapa norte-americana, que engloba também competições de skate e tendas das maiores marcas de surfe ao redor da praia, os surfistas só pensam nos preciosos pontos para essa reta final da temporada de 2018. Assista ao vivo aqui no Olimpíada Todo Dia!
CT Feminino
A briga pelo título mundial de surfe feminino parece estar se bipolarizando. Isso porque a australiana Stephanie Gilmore e a norte-americana Lakey Peterson são dominantes. O que coloca a australiana à frente são pouco mais de dois mil pontos, conquistados em seu último triunfo em Jeffreys Bay – o terceiro do ano contra dois da sua principal concorrente.
Tradicional etapa do mundial de surfe, o Vans US Open é marcado pelo seu lindo píer. Foto: Vans US Open
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Correndo por fora aparece a brasileira Tatiana Weston-Webb. Ela foi a surfista que mais chegou em semifinais no ano, com cinco. No entanto, ainda não conseguiu nenhum título de etapa, o que a coloca oito mil pontos atrás da segunda colocada. O que pesa a favor da brasileira é que ela teve um resultado de 13ª colocada na primeira etapa do ano e ele será descartado, enquanto suas adversárias tiveram como pior desempenho 9º (Lakey) e 5º (Gilmore). Como os dois piores eventos são descartados ao fim do ano, elas perderão mais pontos do que a brasileira.
Tatiana, por sinal, já venceu o Vans US Open of Surfing em 2016, quando ainda representava o Havaí. Dessa vez, se vencer, ela pode se tornar a primeira representante brasileira a vencer em Huntington Beach. E tem tudo para isso. A onda favorece muito seu surfe forte de backside.
Tatiana Weston-Webb e Filipe Toledo venceram em Huntington Beach, em 2016. Foto: WSL/Van Kirk
Baterias do round 1 feminino em Huntington Beach – Vans US Open of Surfing
1. Carissa Moore (HAV) x Nikki Van Dijk (AUS) x Courtney Conlogue (EUA)
2. Johanne Defay (FRA) x Keely Andrew (AUS) x Paige Hareb (NZL)
3. Stephanie Gilmore (AUS) x Sage Erickson (EUA) x vencedora do trials
4. Lakey Peterson (EUA) x Coco Ho (HAV) x Pauline Ado (FRA)
5. Tatiana Weston-Webb (BRA) x Malia Manuel (HAV) x Macy Callaghan (AUS)
6. Caroline Marks (EUA) x Sally Fitzgibbons (AUS) x Bronte Macaulay (AUS)
QS Masculino
Pelo lado masculino, a etapa será um QS 10.000, o mais valioso possível para um evento da divisão de acesso. Tamanha importância do evento, mais de 100 atletas disputarão. O Brasil possui, atualmente, quatro atletas no top 10 do QS, que dá vaga ao CT. Se pegarmos o top-100 são 27 brasileiros, que ainda tem chance de se classificar para a elite ano que vem, tendo em vista que, além de Huntington Beach, mais 4 etapas valerão 10.000 pontos até o fim da temporada. Na praia norte-americana, dois brasileiros triunfaram nos últimos 10 anos: Filipe Toledo (2014 e 2016) e Alejo Muniz (2013).
Entre os principais nomes vale destacar o de Deivid Silva. O jovem de 23 anos é o sexto colocado e deu uma entrevista exclusiva para o Olimpíada Todo Dia, em parceria com o Canal Parafina. Assista abaixo:
Além dele, vale ficar de olho em Peterson Crisanto, que venceu a etapa sul-africana, que também valia 10.000 pontos. Alejo Muniz (4º), Thiago Camarao (10º), Jadson Andre (11º), Alex Ribeiro (12º) e Miguel Pupo (14º). Estes são os principais prospectos brasileiros no ano.
