Siga o OTD

Surfe

Tati Weston revela preferência por eventos no mar em vez da piscina

Durante painel da COB Expo, Tati Weston-Webb diz gostar mais de competições no mar do que na piscina

Tati Weston-Webb surfando onda no taiti durante os Jogos Olímpicos de Paris-2024
(Foto: Willian Lucas/COB)

Com a iminente possibilidade do surfe olímpico em Los Angeles-2028 ser disputado na piscina de ondas artificiais de Kelly Slater, a brasileira Tati Weston-Webb manifestou sua preferência por competições realizadas no mar. Durante sua participação em um painel na COB Expo, em São Paulo (SP), neste sábado (28), a vice-campeã olímpica falou sobre seu gosto por eventos realizados pelo oceano, que possibilita um contato direto com a natureza.

+ SIGA O NOSSO CANAL NO WHATSAPP

“Eu gosto de estar na água conectada com Deus. Se é no seu tempo, vai acontecer. Não é sempre justo, mas é muito mais legal assistir um evento dentro do mar, no oceano, em um lugar de paz. É sobre essa conexão. Acho que isso é importante, ver a quantidade de pessoas que preferem ver um campeonato dentro do oceano em vez de uma piscina. Claro que vai ficar muito justo, todo mundo tendo sua oportunidade, surfando na piscina. Eu acho legal surfar na piscina, mas minha preferência vai ser sempre de entrar no mar, dar aquele banho de água salgada e esperar pela onda dos sonhos”, disse ela.

Piscina de ondas x mar

A discussão acerca de competições em piscinas de ondas versus competições no mar se intensificou depois dos Jogos Olímpicos de Paris-2024, cujas disputas do surfe aconteceram em Teahupo’o, no Taiti. Gabriel Medina, que era o principal favorito ao ouro, caiu na semifinal para o australiano Jack Robinson depois que o mar ficou calmo e não surgiram ondas na metade final da bateria. Mais tarde, o brasileiro viria a conquistar a medalha e bronze. Tati Weston-Webb perdeu a final para a estadunidense Caroline Marks e levou a prata.

Tati Weston-Webb morde medalha de prata do surfe em Paris-2024; ela já pensa em Los Angeles-2028
(Foto: Léo Barrilari/COB)

Muitos torcedores brasileiros argumentaram que a derrota de Gabriel Medina foi “injusta”, uma vez que não houve ondas para que ele pudesse surfar e se recuperar na bateria. Nesse caso, uma solução “justa” encontrada é a da piscina de ondas artificiais, que realiza uma competição mais igualitária. Nesse estilo, todos os atletas pegam a mesma quantidade das ondas, dos mesmos tamanhos e formatos – a disputa não é cronometrada, diferente do que ocorre no mar.

A piscina de ondas artificiais mais famosa da comunidade do surfe é o Surf Ranch, idealizada pelo multicampeão Kelly Slater, que se localiza na cidade de Lemoore, em uma área rural ao norte de Los Angeles, na Califórnia, nos Estados Unidos. O local já recebe uma etapa do Championship Tour do Circuito Mundial de Surfe (WSL) desde 2018 e é o principal cotado para também receber a modalidade nas Olimpíadas de Los Angeles-2028.

Paulistano de 22 anos. Jornalista formado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Estou no Olimpíada Todo Dia desde 2022. Cobri os Jogos Mundiais Universitários de Chengdu e os Jogos Pan-Americanos de Santiago-2023.

Clique para comentar

Você deve estar logado para postar uma comentário Login

Deixe um Comentário

Mais em Surfe