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Chumbinho disputa primeira bateria em retorno à WSL

Após meses de recuperação, João Chianca volta à elite do surfe na etapa de El Salvador. Medina, Tati e Dora se garantiram na próxima fase

João Chianca, o Chumbinho, na etapa de El Salvador da WSL (Aaron Hughes/World Surf League)
Chumbinho usou suporte para proteger a cabeça (Foto: Aaron Hughes/WSL)

O primeiro dia de competição na etapa de El Salvador da WSL (Liga Mundial de Surfe) marcou o retorno de João Chianca, o Chumbinho, à elite do circuito. O jovem surfista de 23 anos ficou de fora da temporada após sofrer um acidente no Havaí e entrou na etapa da Guatemala como convidado (wildcard). O round de abertura também contou com o duelo entre Gabriel Medina e Ítalo Ferreira, no qual o tricampeão levou a melhor. Dora também venceu sua bateria. Tati Weston-Webb avançou às quartas via repescagem. 

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Na segunda bateria do round de abertura masculino, Chumbinho encarou o norte-americano Griffin Colapinto e o australiano Ryan Callinan. Ele teve problemas para encaixar boas ondas e acabou com a última posição somando 9,93 (4,50 e 5,43). Dessa forma, terá que disputar a repescagem contra o havaiano Barron Mamiya. Colapinto venceu com 14,43 (6,93 e 7,50), enquanto Callinan veio logo depois fazendo 10,84 (5,17 e 5,67).

Com a classificação ao Finals da WSL na temporada passada, João Chianca garantiu vaga nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. Em dezembro do ano passado, ele sofreu um grave acidente enquanto surfava em Pipeline, no Havaí. O surfista caiu de uma grande onda e desmaiou com o impacto na cabeça, precisando ser socorrido às pressas para o hospital. Em El Salvador, Chumbinho competiu com suporte para proteger a região.  

Duelo de campeões

Quatro títulos da WSL entraram na água durante a sexta bateria masculina. De um lado, o tricampeão Gabriel Medina e, do outro, o campeão Ítalo Ferreira. O confronto ainda teve o italiano Leonardo Fioravanti como coadjuvante. Com as duas maiores notas da bateria, Medina levou a melhor somando 15,40 (7,50 e 7,90). Ferreira ficou em segundo lugar ao somar 13,93 (7,00 e 6,93) e vai enfrentar o local Bryan Perez na repescagem. Fioravanti fechou em último com 13,37 (6,17 e 7,20).

Na última bateria masculina do dia, Yago Dora conseguiu tirar “leite de pedra”. Em um mar com poucas ondas boas, o brasileiro construiu sua vitória com as duas maiores notas e avançou com 16,64 (7,77 e 8,87). Cole Houshmand, dos Estados Unidos, ficou em segundo com 10,84 (6,17 e 4,67), enquanto o havaiano Barron Mamiya ficou em último lugar fazendo 5,90 (2,67 e 3,23).

Tati na quartas

Tati Weston-Webb começou o dia com um duelo difícil diante da jovem estrela norte-americana Caitlin Simmers. Embora Lakey Peterson, dos Estados Unidos, também estivesse na bateria do round de abertura, Tati e Simmers foram as protagonistas da prova. A brasileira pegou mais ondas, mas acabou superada ao terminar com a somatória de 10,40 (4,00 e 6,40). Já a rival levou a vaga para as quartas de final ao marcar 12,16 (5,83 e 6,33) com apenas três notas.

Buscando uma vaga na fase eliminatória, Tati enfrentou a também norte-americana Sawyer Lindblad. A brasileira começou atrás, mas pegou mais ondas a partir da segunda parte da bateria e garantiu a vaga nas quartas de final com 13,43 (8,00 e 5,43). Lindblad até deu um susto com uma onda nos minutos finais, mas acabou somando 10,33 (5,83 e 4,50).

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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