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Irmãos Pupo fazem duelo de sobrevivência em Margaret River

Miguel e Samuel se enfrentam nas oitavas de Margaret River. Quem perder estará fora da reta final da temporada da WSL

Miguel Pupo subindo escada após bateria na etapa de Margaret River da WSL
Miguel Pupo (Aaron Hughes/World Surf League)

Drama para família Pupo em Margaret River. Os irmãos brasileiros Miguel Pupo e Samuel Pupo vão se enfrentar nas oitavas de final da competição. O duelo decide quem vai ficar pelo caminho no corte da temporada da WSL. Gabriel Medina avançou e encara John John Florence. Dora e Deivid foram eliminados. 

Miguel Pupo passou pela repescagem após uma disputa acirrada. O brasileiro somou 12,63 pontos e ficou com o segundo lugar da bateria. O havaiano Barron Mamiya acabou eliminado com 11,43. Reef Heazlewood, da Austrália, venceu fazendo 14,93. Na primeira rodada eliminatória, Pupo aproveitou bem as ondas dos 20 minutos finais da prova e venceu o japonês Kanoa Igarashi com 15,27 (7,10 e 8,17) contra 13,77 (6,67 e 7,10).

Em seguida, foi a vez de Samuel Pupo se classificar no duelo contra o italiano Leonardo Fioravanti. Atrás do placar faltando menos de 3 minutos para o fim da bateria, Samuel conseguiu a virada na última onda e fechou com 12,77 (6,17 e 6,60) contra 11,50 (7,00 e 4,50). 

O duelo entre os irmãos Miguel e Samuel Pupo nas oitavas de Margaret River deve acontecer na próxima chamada da etapa. Ambos os atletas estão brigando para fugir do corte do meio da temporada. Dessa forma, quem vencer leva a vaga nas quartas e segue sonhando com a fase final, enquanto o perdedor se despede do torneio e vai para a Challenger Series.

Medina avança

Gabriel Medina conquistou uma vitória importante para afastar o fantasma do corte. Enfrentado o australiano Ryan Callinan, o tricampeão mundial foi  bastante ativo, pontuou em sete ondas e fez uma somatória de 14,66 (8,73 e 5,93). Callinan até tentou buscar no fim, mas fechou com 12,40 (7,67 e 4,73). Nas oitavas de final, Medina terá um duelo duro contra o havaiano John John Florence.

DVD cortado

Deivid Silva foi o primeiro brasileiro confirmado na Challenger Series. Ele começou o dia avançando na repescagem com 12,54 (6,17 e 6,37), superando o japonês Rio Waida com 7,13 (3,00 e 4,13), terceiro colocado na bateria. O sul-africano Matthew McGillivray venceu com 14,00 (7,50 e 6,50).

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Sem muito tempo para descansar, Deivid voltou para água em menos de 5 minutos para encarar o havaiano John John Florence na primeira rodada eliminatória. O brasileiro fez um duelo acirrado e conseguiu sua melhor somatória na elite da WSL. Contudo, os 16,70 (8,17 e 8,53) não foram suficientes para bater os 17,13 (8,33 e 8,80) do rival. Com o resultado, ele fechou a temporada em 33º lugar.

Dora cai na repescagem

Contra os norte-americanos Cole Houshmand e Kelly Slater, Yago Dora se despediu da etapa de Margaret River. O surfista foi quem mais pegou onda na bateria da repescagem. No entanto, não conseguiu fazer uma nota acima de 6,00. Dessa forma, somou apenas 10,20 (4,67 e 5,53). Por outro lado, seus rivais avançaram com 13,10 (6,60 e 6,50) para Cole e 12,50 (7,17 e 5,33) para Slater. 

Apesar da eliminação precoce, a situação de Yago Dora no ranking é bem mais confortável. Atualmente em 18º lugar, o brasileiro tem chances de cair no corte, mas elas são pequenas por enquanto.

Brasileiros na madrugada

Avançando a madrugada, o Brasil ainda vai contar com Caio Ibelli e Ítalo Ferreira disputando a primeira rodada eliminatória em Margaret River. Caio encara o norte-americano Crosby Colapinto, enquanto Ítalo tem pela frente Kade Matson, também dos Estados Unidos. 

Além disso, existe a possibilidade de acontecer as oitavas de final feminina. Contudo, a organização da WSL ainda deve confirmar se esta fase de Margaret River vai acontecer durante essa chamada. Entre as mulheres, Tati Weston-Webb duela contra a local Tyler Wright. Luana Silva caiu na repescagem e se despediu da temporada.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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