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Medina, Dora e Ítalo caem em dia ruim para o Brasil em Pipeline

Brazilian Storm tem maré negativa e todos os representantes se despedem no segundo dia de disputas de Pipeline

Gabriel Medina antes de entrar no mar de Pipeline
Gabriel Medina (Foto: Tony Heff/World Surf League)

Após cinco dias seguidos sem competição, a etapa de Pipeline voltou nesta terça-feira (6). Contudo, para a Brazilian Storm, o retorno marcou a despedida de todos os seis representantes na chave masculina. Campeões mundiais, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira foram eliminados no round 32. A mesma coisa aconteceu com Deivid Silva e os irmãos Miguel e Samuel Pupo. Yago Dora foi o único que avançou às oitavas, mas acabou superado pelo surfista local.

O dia de Yago Dora começou com uma classificação eletrizante para as oitavas de final. Contra o australiano Jacob Willcox, o brasileiro estava atrás do placar até os segundos finais da bateria. Contudo, ele conseguiu um belo tubo perto do estouro do cronômetro, fez 7,83 e somou 14,10 (6,27 e 7,83) para desbancar os 12,20 (6,33 e 5,87) de Willcox.

Nas oitavas, Yago encarou o havaiano Barron Mamiya. Em uma bateria com poucas ondas, as emoções ficaram para os 20 minutos finais. Ao anotar 7,13, Mamiya ampliou sua vantagem e colocou pressão no brasileiro. Dora ainda tentou buscar, mas não conseguiu surfar mais e ficou com 1,74 (0,97 e 0,77). O rival fechou com 9,50 (2,33 e 7,17). 

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Este não é o fim do Brasil na etapa de Pipeline. Tati Weston-Webb e Luana Silva estão na chave feminina. A disputa entre as mulheres ainda não começou no Havaí. Luana está na primeira bateria ao lado da australiana Tyler Wright e da havaiana Bettylou Johnson. Enquanto isso, Tati entra na penúltima contra Molly Picklum, também da Austrália, e a norte-americana Alyssa Spencer.

Queda dos campeões

Assim como Filipe Toledo, Gabriel Medina e Ítalo Ferreira foram campeões mundiais que já se despediram de Pipeline. Dono do título de 2019, Ítalo acabou superado pelo sul-africano Jordy Smith. Ele até tentou buscar na última onda, mas ficou com a somatória de 12,04 (8,87 e 3,17) contra 13,67 (6,67 e 7,00) do rival.

A mesma coisa aconteceu com Medina, que perdeu do norte-americano Crosby Colapinto. O irmão mais novo de Griffin Colapinto as duas oportunidades que teve e somou 8,86 (8,33 e 0,53). Enquanto isso, o tricampeão mundial apostou em oito ondas, mas terminou com apenas 2,73 (1,23 e 1,50). 

Outros brasileiros também se despediram no round 32 de Pipeline. Os irmãos Miguel e Samuel Pupo acabaram eliminados pelo havaino Imaikalani deVault e pelo autsraliano Liam O’Brien, respectivamente. Deivid Silva não resistiu e caiu para o ídolo local John John Florence.

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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