O paulista Deivid Silva conquistou o título do EDP Vissla Ericeira Pro neste domingo (8) em Portugal. Dessa forma, subiu para o quinto lugar no ranking do Challenger Series 2023. Na decisão do feminino, em Ribeira D’Ilhas, Luana Silva perdeu o título para Alyssa Spencer que valia o quarto lugar no ranking. A grande final será entre os dias 14 e 21 de outubro, em Saquarema, no Rio de Janeiro.
+ Compartilhe no WhatsApp
+ Compartilhe no Telegram
Primordialmente, o backside de Deivid Silva e da norte-americana Alyssa Spencer, surfando de costas para as ondas, prevaleceu sobre o frontside do estadunidense Jake Marshall e da brasileira Luana Silva.
- Egonu cresce e Praia Clube encerra Mundial sem medalha
- Osasco se recupera de susto e vira vice-líder da Superliga
- Larissa Silva marca seis vezes e Gran Canaria vence no Espanhol
- Com atropelo após intervalo, União Corinthians vence Corinthians
- Sesi Franca derrota Vasco e segue na briga pelo G4 do NBB
+ SIGA O OTD NO YOUTUBE, TWITTER, INSTAGRAM, TIK TOK E FACEBOOK
Na semifinal, Deivid registrou o maior somatório da temporada, com 19,03 pontos, na vitória sobre outro norte-americano, Dimitri Poulos. Por outro lado, Jake Marshall impediu uma final brasileira, barrando Mateus Herdy na bateria da outra chave.
Jake começou melhor a decisão do título, com nota 6,67 contra 6,00 de Deivid. Em seguida, o brasileiro passou à frente na segunda onda, com o 8,50 do seu ataque fulminante de backside, combinando batidas verticais de cabeça pra baixo, com rasgadas abrindo grandes leques de água.
Na primeira tentativa do Jake Marshall reverter o resultado, conseguiu 7,17 com suas manobras de frontside, diminuindo a desvantagem para 7,34 pontos. Só que, quando restavam oito minutos para o término, Deivid pegou outra onda boa e destruiu, com incríveis onze manobras executadas com muita pressão e velocidade impressionantes.
Os juízes deram nota 8,83 para o brasileiro, que sacramentou o título com a soma de 17,33 contra 13,84 pontos do adversário. Por chegar à final, Deivid entrou no top-10 do ranking, mas a vitória lhe garantiu o quinto posto geral.
Luana superada na final
A decisão no feminino foi entre Luana Silva, que tentava repetir a vitória do ano passado, e Alyssa Spencer, buscando seu segundo título em etapas. Quem vencesse, entraria no top-5 do ranking e ficaria mais próxima ao acesso para a elite mundial.
Luana Silva pegou a primeira onda, mas Alyssa Spencer largou na frente com nota 6,17 contra 5,17 da brasileira. Na segunda, Luana completou um belo tail slide de frontside e ganhou nota 6,53, mesmo caindo na finalização da onda. Já Alyssa acertou uma série de batidas verticais de backside nas direitas de Ribeira D´Ilhas e se manteve em primeiro com nota 8,00. A americana logo pegou outra onda boa e detonou mais uma vez, com seu backside afiado arrancando 8,50 dos juízes. Luana volta ao jogo, destruindo uma direita com uma série de batidas e rasgadas muito fortes de frontside, que valeram 7,73.
Com essa nota, a brasileira precisava de 8,77 para vencer nos 15 minutos finais da bateria. O máximo que alcançou ano foi 8,33, obtido na última quarta-feira. Luana Silva foi campeã do EDP Vissla Ericeira Pro em 2021 com uma nota 9,80 na final, sobretudo, a maior da categoria feminina na história do Challenger Series. Quando restavam seis minutos, Alyssa pegou uma onda ruim e Luana entrou na seguinte, que era melhor e abriu a parede para atacar forte, com manobras abrindo grandes leques de água. Contudo, a nota saiu 7,50 e Alyssa Spencer festejou o título por 16,50 a 15,23 pontos.
*Com informações da WSL.