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Deivid Silva vence em Portugal e sobe no Challenger Series 2023 

Em Ribeira D’Ilhas, duas finais Brasil x EUA, com a vitória no masculino para Deivid Silva e o segundo lugar para Luana Silva no feminino

Na imagem, Deivid Silva festejando a vitória em Portugal.
Deivid Silva festejando a vitória no EDP Vissla Ericeira Pro em Portugal. Foto: @WSL / Damien Poullenot

O paulista Deivid Silva conquistou o título do EDP Vissla Ericeira Pro neste domingo (8) em Portugal. Dessa forma, subiu para o quinto lugar no ranking do Challenger Series 2023. Na decisão do feminino, em Ribeira D’Ilhas, Luana Silva perdeu o título para Alyssa Spencer que valia o quarto lugar no ranking. A grande final será entre os dias 14 e 21 de outubro, em Saquarema, no Rio de Janeiro.

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Primordialmente, o backside de Deivid Silva e da norte-americana Alyssa Spencer, surfando de costas para as ondas, prevaleceu sobre o frontside do estadunidense Jake Marshall e da brasileira Luana Silva.

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Na semifinal, Deivid registrou o maior somatório da temporada, com 19,03 pontos, na vitória sobre outro norte-americano, Dimitri Poulos. Por outro lado, Jake Marshall impediu uma final brasileira, barrando Mateus Herdy na bateria da outra chave.

Jake começou melhor a decisão do título, com nota 6,67 contra 6,00 de Deivid. Em seguida, o brasileiro passou à frente na segunda onda, com o 8,50 do seu ataque fulminante de backside, combinando batidas verticais de cabeça pra baixo, com rasgadas abrindo grandes leques de água.

Na primeira tentativa do Jake Marshall reverter o resultado, conseguiu 7,17 com suas manobras de frontside, diminuindo a desvantagem para 7,34 pontos. Só que, quando restavam oito minutos para o término, Deivid pegou outra onda boa e destruiu, com incríveis onze manobras executadas com muita pressão e velocidade impressionantes.

Os juízes deram nota 8,83 para o brasileiro, que sacramentou o título com a soma de 17,33 contra 13,84 pontos do adversário. Por chegar à final, Deivid entrou no top-10 do ranking, mas a vitória lhe garantiu o quinto posto geral.

Luana superada na final

Na imagem, Luana Silva, Deivid Silva, Alyssa Spencer e Jake Marshall com seus troféus.
Luana Silva, Deivid Silva, Alyssa Spencer e Jake Marshall na premiação. Foto: @WSL/ Laurent Masurel)

A decisão no feminino foi entre Luana Silva, que tentava repetir a vitória do ano passado, e Alyssa Spencer, buscando seu segundo título em etapas. Quem vencesse, entraria no top-5 do ranking e ficaria mais próxima ao acesso para a elite mundial.

Luana Silva pegou a primeira onda, mas Alyssa Spencer largou na frente com nota 6,17 contra 5,17 da brasileira. Na segunda, Luana completou um belo tail slide de frontside e ganhou nota 6,53, mesmo caindo na finalização da onda. Já Alyssa acertou uma série de batidas verticais de backside nas direitas de Ribeira D´Ilhas e se manteve em primeiro com nota 8,00. A americana logo pegou outra onda boa e detonou mais uma vez, com seu backside afiado arrancando 8,50 dos juízes. Luana volta ao jogo, destruindo uma direita com uma série de batidas e rasgadas muito fortes de frontside, que valeram 7,73. 

Com essa nota, a brasileira precisava de 8,77 para vencer nos 15 minutos finais da bateria. O máximo que alcançou ano foi 8,33, obtido na última quarta-feira. Luana Silva foi campeã do EDP Vissla Ericeira Pro em 2021 com uma nota 9,80 na final, sobretudo, a maior da categoria feminina na história do Challenger Series. Quando restavam seis minutos, Alyssa pegou uma onda ruim e Luana entrou na seguinte, que era melhor e abriu a parede para atacar forte, com manobras abrindo grandes leques de água. Contudo, a nota saiu 7,50 e Alyssa Spencer festejou o título por 16,50 a 15,23 pontos.

*Com informações da WSL.

Jornalista formado em 2013, mas que atuo desde 2008, quando ingressei na Universidade P. Mackenzie, Trabalhei por seis anos no Diário Lance!. Passei por Punteiro Izquierdo, Surto Olímpico, Torcedores e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de São Paulo. Entrei no OTD em Abril de 2023.

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