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Chumbinho faz em Pipe melhor resultado da carreira

Ele, e Caio Ibelli, foram até as semifinais da etapa que abre a temporada do circuito mundial. Ibelli repete o mesmo resultado do ano passado na lendária praia havaiana

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Chumbinho marcou o melhor resultado dele na carreira (Tony Heff/WSL)

Os brasileiros Caio Ibelli e João Chianca saíram com um terceiro lugar da etapa de Pipeline, de abertura da temporada do circuito mundial de surfe. Eles chegaram até a semifinal nesta quarta-feira (9). Com isso, Ibelli repete mesmo resultado do ano passado na lendária etapa havaiana, e Chianca, o Chumbinho, conquista o melhor dele da carreira em dois anos na elite mundial.

Filipe Toledo também foi para a água nesta quarta, mas parou nas quartas de final eliminado por Chianca. Com isso, o até então camisa amarela e atual campeão mundial sai do Havai com a quinta colocação. Após dois dias de espera e com o final da janela na sexta (10), as baterias do dia tiveram de ser realizadas com o mar inconstante e sem grandes séries.

Caio Ibelli surfe etapa de pipeline circuito mundial de surfe semifinal final campeão terceiro lugar
Caio Ibelli (Tony Heff/WSL)

+ Tati Weston-Webb cai nas quartas de final

Outra semifinal em Pipe

Nas quartas, Caio Ibelli entrou na segunda bateria contra o australiano Liam O’Brien. Começou melhor, marcando 11,00 a 7,70 após quatro ondas para cada, mas na sexta onda o brasileiro achou um tubaço, cravou um 9,00 e matou a disputa. Nos últimos dez minutos, Ibelli ainda fez um 6,17, melhor que as duas notas computadas por O’Brien.

Na semi, Caio Ibelli enfrentou o italiano Leonardo Fioravanti, vencedor de um duelo equilibrado contra o sul-africano Jordy Smith na primeira bateria das quartas. Fioravanti pegou uma onda boa logo de cara e somou 8,01, obrigado o brasileiro a cravar um 7,25 para virar. A seguir, o italiano trocou um 0,37 por um 4,33, foi a 12,00 e colocou Ibelli na combinação.

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Na segunda metade da bateria, e com os surfistas já boiando muito, Caio Ibelli reagiu. Pegou um tubo em uma direita com uma paulada no final que valeram 6,50. Assim, voltou para a briga precisando de 5,51 com dez minutos para o final. Mas não teve onda para essa nota e encerrou na terceira colocação a etapa de Pipeline do circuito mundial de surfe.

Chumbinho derruba o amarela

Na terceira bateria das quartas, o duelo brasileiro entre o atual campeão do mundo, Filipe Toledo, contra o jovem João Chianca. O camisa amarela abriu com um 3,17, mas Chumbinho marcou um 6,00 na segunda onda e saiu na frente com 6,93 a 5,17. A seguir, Chianca trocou o 0,93 por um 3,57 e foi a 9,57. Com o mar pequeno e sem a prioridade, Filipinho apostou na quantidade e na sétima e oitava ondas, com direito a um aéreo com rotação completa, subiu a 9,50 precisando de um 4,58 para virar.

Nos últimos minutos, Chumbinho acrescentou um 6,0 na soma e deixou Filipinho precisando de um 7,0. O campeão mundial, então, pegou um tubo apertado e bem fundo nos segundos finais, e chegou perto da virada. Marcou 6,40. Assim, João Chianca venceu por 12,0 a 11,40 e foi para a semifinal. Na briga pela sonhada final da etapa de Pipeline, foi disputar contra Jack Robinson. O australiano venceu a quarta bateria das quartas contra o havaiano bicampeão mundial John John Florence.

Batalhas finais

Na semifinal contra Jack Robinson, Chianca dominou a primeira metade da bateria e fez 8,84 contra 5,43 do australiano. Assim como na semifinal anterior, os surfistas boiaram bastante e nas últimas ondas, Robinson conseguiu um 6,50, Chumbinho um 5,43 e o australiano avançou com 11,67 a 9,93.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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