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Surfe

Pipeline abre circuito mundial e corrida para Paris-2024

Primeira etapa da temporada tem janela marcada para começar no dia 29 de janeiro nos lendários tubos do Havaí. Neste ano serão onze brasileiros competindo

Filipe Toledo surfe Pipeline circuito mundial de surfe WSL
(WSL/Brent Bielmann)

A temporada 2023 do circuito mundial de surfe da World Surf League (WSL) será inaugurada no final deste mês nos tubos de Pipeline, no Havaí. O janela de competição começa no dia 29 de janeiro e vai até 10 de fevereiro. Será a primeira das dez etapas que definirão as cinco e os cinco melhores surfistas para disputar os títulos mundiais no Finals. A expectativa é ainda maior este ano, pois Pipeline também abre a corrida por vagas para as Olimpíadas de Paris 2024.

O Brasil será representado por 11 atletas, dentre eles o atual campeão mundial, Filipe Toledo, o vice e atual campeão olímpico, Italo Ferreira, e o tricampeão mundial Gabriel Medina. No feminino, Tatiana Weston-Webb, quarta colocada ano passado e vice campeã em 2021, é nossa única representante. Os irmãos Miguel e Samuel Pupo, além de Caio Ibelli, Jadson André, João “Chumbinho” Chianca e Michael Rodrigues completam o time brasileiro.

Oito campeões

Entre as mulheres, a atual campeã é a australiana Stephanie Gilmore, o oitavo dela na carreira, maior vencedora de todos os tempos. Ela só tem menos títulos que os 11 do estadunidense Kelly Slater, vencedor em Pipeline ano passado. Um total de oito participantes da atual temporada do circuito mundial de surfe já conquistou títulos mundiais. Além de Filipinho, Medina, Slater e Gilmore, já faturaram o troféu o bicampeão John John Florence, a pentacampeã Carissa Moore, a bicampeã Tyler Wright e Ítalo Ferreira, campeão uma vez.

Novidades

O circuito mundial de surfe da WSL terá oito novidades na elite mundial. Uma delas é o cearense Michael Rodrigues, que fez parte deste seleto grupo em 2018 e 2019. A australiana Macy Callaghan também está de volta, depois de sair da elite em 2021. Outros seis surfistas estão entrando na lista dos melhores do mundo pela primeira vez. Caitlin Simmers, dos EUA, a australiana Sophie McCulloch, o francês Maxime Huscenot, o havaiano Ian Gentil e dois representantes de países que vão estrear na elite, Rio Waida da Indonésia e Ramzi Boukhiam de Marrocos.

Tati Weston-Webb Tatiana Weston-Webb Filipe Toledo WSL Ítalo Ferreira campeão mundial de surfe
Tati foi para os dois Finals já realizados (Pat Nolan/wSL)

De Pipe a Trestles

Pipeline, ou Banzai Pipeline, fica localizada no North Shore da ilha de Oahu e é uma das ondas mais icônicas e desafiadoras do mundo, conhecida por tubos rápidos e poderosos quebrando sobre uma rasa e perigosa bancada de corais. Em 2023, será a 42ª vez que uma etapa válida pelo título mundial será disputada por lá.

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Depois, o circuito segue para Sunset Beach, ainda no Havaí, a seguir para Peniche, em Portugal; Bells Beach e Margaret River, ambas na Austrália; Surf Ranch, Estados Unidos; Punta Roca, El Salvador; Saquarema, Rio de Janeiro; Jeffreys Bay, África do Sul, e Teahupoʻo, no Taiti. Ao final das dez temporadas, os cinco melhores colocados de cada naipe nos rankings decidem os campeões no Finals, novamente em Lower Trestles, na Califórnia, EUA.

Gabriel Medina surfe Pipeline circuito mundial de surfe WSL
Medina é o brasileiro com mais títulos na história (WSL/Ed Sloane)

Corrida Olímpica

Pipeline também vai abrir a corrida por vagas para as Olimpíadas de Paris 2024. O circuito mundial de surfe da WSL é o principal caminho do ciclo olímpico. Assim, dos 48 atletas que disputarão as medalhas do surfe nos Jogos de Paris, 18 (10 homens e 8 mulheres) serão indicados pelo ranking final das dez etapas da temporada. Vale lembrar que Teahupoo será o palco da próxima Olimpíada.

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