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Surfe

Italo entra no G5 e Filipinho segue na liderança do circuito mundial

Atual campeão olímpico foi o melhor brasileiro em Margaret River, chegou nas quartas de final. Jadson André passa o corte, ao contrário de Deivid Silva e João Chianca

Italo Ferreira surfe Margaret River
Italo saltou duas posições no ranking (Matt Dunbar)

O atual campeão olímpico Italo Ferreira foi o melhor brasileiro na etapa de Margaret River do circuito mundial de surfe, encerrada na madrugada desta quarta-feira (4). Ele foi o único no país a alcançar as quartas de final e, com isso, entrou no G5 do ranking mundial. O líder ainda é Filipe Toledo, eliminado nas oitavas por apenas três centésimos. A etapa de Margaret River, na Austrália, marcou o primeiro corte da temporada, sendo que Jadson André conseguiu ‘sobreviver’, diferentemente de João Chianca e Deivid Silva, além de Yago Dora.

A chamada da chave masculina começou na noite de terça-feira (3) no Brasil, manhã que quarta-feira (4) na Austrália, último dia da janela para a competição. Foram para a água as baterias das oitavas de final com cinco brasileiros. Samuel Pupo foi o primeiro deles a surfar, caindo para o sul-africano Matthew McGillivray por 14,50 a 10,74. A seguir, Ítalo Ferreira derrotou o compatriota Miguel Pupo por 15,83 a 8,83. Filipinho entrou na bateria seguinte, contra o estadunidense Nat Young, e caiu por muito pouco: 15,66 a 15,63. Caio Ibelli foi eliminado por Ethan Ewing, da Austrália, por 16,43, a maior somatória das oitavas, a 14,03. Por fim, Jadson André perdeu para o sul-africano Jordy Smith por 13,24 a 12,26.

Filipe Toledo surfe Margaret River
Filipinho vai seguir com a lycra amarela de líder do ranking (Aaron Hughes)

Títulos em casa

Nas quartas, Italo Ferreira parou em Matthew McGillivray, outro da África do Sul, por 15,87 a 14,67. Nas semifinais, McGillivray perdeu para o havaiano John John Florence por 18,90, a maior somatória do dia com duas notas acima de nove, a 11,94. Já Jack Robinson saiu vencedor da disputa australiana contra Ethan Ewing por 16,27 a 15,53. Robinson foi campeão ao fazer 16,24 a 15,60 sobre John John na final. No feminino, o título também foi decidido entre uma australiana, Isabella Nichols, e uma havaiana, Gabriela Bryan, com a anfitriã levando a melhor por 12,94 a 10,00. A brasileira Tatiana Weston-Webb havia sido eliminada nas oitavas de final.

Jadson fica, DVD e Chumbinho fora

A etapa de Margaret River do circuito mundial de surfe, a quinta da temporada, marcou o primeiro corte do ano selecionando no masculino somente os 22 melhores do ranking (clique ou veja abaixo) para permanecer no Championship Tour (CT), campeonato que reúne a elite da modalidade. Jadson André, que derrotou Kelly Slater na Rodada dos 32, saiu da etapa com um nono lugar, somou 3.320 pontos e saltou sete colocações. Passou a ocupar o 21º lugar e, portanto, superou o corte. O mesmo não se pode dizer de Deivid Silva, o DVD, e João “Chumbinho” Chianca, que ocupam juntos a 27ª posição e, assim, vão disputar o Challenge Series a fim de tentar voltar à elite no ano que vem.

Brazilian Storm

Yago Dora e o tricampeão mundial Gabriel Medina não competiram ainda esse ano por motivos de lesão e saúde e também ficaram abaixo do corte. Porém, Medina confirmou volta ao circuito na próxima etapa, na Indonésia, por meio de um convite. Sendo assim, o Brasil permanece com seis representantes no CT masculino, além de Medina. Miguel Pupo, Caio Ibelli, Samuel Pupo, Filipe Toledo, Italo Ferreira e Jadson André foram a chamada Brazilian Storm.

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Filipinho, por sinal, segue líder do ranking mundial de surfe. Ele marcou um nono lugar em Margaret River, que acabou descartado, e permanece com 24.440 pontos. John John Florence subiu para o segundo lugar com 23.375, Jack Robinson saltou dez posições e é o terceiro com 22.160 e Ethan Ewing ganhou duas passando a ser o quarto com 19.585. Italo Ferreira subiu duas e fecha os cinco primeiros com 18.895. Vale lembrar que após as dez primeiras etapas, os cinco melhores no masculino e no feminino vão disputar os títulos mundiais em Trestles, na Califórnia.

Tati no limite

Tatiana Weston-Webb surfe Margaret River
Tati segue entre as dez melhores do mundo (Aaron Hughes)

No surfe feminino, Tatiana Weston-Webb perdeu quatro colocações no ranking mundial (clique ou veja abaixo) e fechou a quinta etapa na décima colocação, a última que passou o corte entre as mulheres. Ela ficou apenas 65 pontos (17.830 contra 17.765) à frente da havaiana Malia Manuel, a primeira das que foram para o Challenge Series. Brisa Hennessy, da Costa Rica, lidera com 25.575 pontos, seguida pelos 24,295 da havaiana Carissa Moore, campeã olímpica, atual bicampeã mundial e dona de cinco títulos do CT. Tyler Wright e Isabella Nichols, ambas da Austrália, vêm a seguir somando 23.440 e 19.965, pela ordem, e a quinta colocada é a estadunidense Courtney Conlogue com 19.525.

MUNDIAL DE SURFE MASCULINO

PosTimePts
122625
25320
33320
4Billy Kemper (HAV)1330
51330
61330
7265
8Koa Smith (HAV)265
9Tully Wyllie (AUS)265
10Vasco Ribeiro (POR)265
1115
126
136
143
153
163
173
183
193
203
213
220
230
240
250
260
270
280
290
300
310
320

MUNDIAL DE SURFE FEMININO

PosTimePts
157670
250220
348695
448085
546370
643750
742100
839070
937765
1037285
1127110
1226810
1317765
1414710
1514710
1614485
1712575
1811045
1910785
202610
212610
221045

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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