A espera valeu a pena e as ondas chegaram com força total para iniciar a etapa de Margaret River, na Austrália. Em um mar desafiador, com séries passando dos três metros de altura, Filipe Toledo, atual líder do Circuito Mundial de surfe, Ítalo Ferreira e João Chianca, o Chumbinho, foram os únicos brasileiros a vencerem suas baterias.
Outros seis surfistas do Brasil vão ter que passar pelas repescagens, que devem ser realizadas ainda nesta sexta-feira (29). A etapa de Mararet River é decisiva para muitos surfistas, isso porque define o corte na elite do Circuito Mundial de surfe 2022. Apenas os 22 primeiros do ranking masculino e as 10 melhores do feminino, permanecerão disputando a segunda metade da temporada, já com seus nomes garantidos no CT de 2023.
João Chianca e o peruano Lucca Mesinas estão na briga direta pelas últimas vagas, com o brasileiro tentando entrar no G-22 e o peruano defendendo o último lugar na lista. Mais três brasileiros estão nesta batalha. Samuel Pupo, 18º no ranking, e Deivid Silva e Jadson André abaixo da linha de corte.
Era só isso que ele precisava: uma segunda onda e uma segunda nota boa.
— WSL Brasil 🇧🇷 (@WSLBrasil) April 29, 2022
Filipinho avançou em primeiro na sua bateria!
✍🏼: 7.00 pontos
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Líder!
Filipinho voltou a competir com a lycra amarela de número 1 do Circuito Mundial depois de tirar a liderança do ranking do japonês Kanoa Igarashi tocando o sino da vitória na etapa de Bells Beach. Ele também ganhou esta etapa de Margaret River no ano passado, numa dobradinha verde-amarela com Tatiana Weston-Webb no pódio.
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Filipinho foi preciso em sua primeira defesa do título em Margaret River. Ele só surfou as duas ondas que são computadas no resultado, uma no início da bateria que valeu nota 6,00 e outra melhor no final, que ganhou 7,00 dos juízes. Com a somatória de 13,00 pontos, derrotou os australianos Owen Wright com 9,63 e Jack Thomas com apenas 6,90 nas duas notas. Owen avançou junto com Filipe Toledo e é um dos grandes nomes que tentam entrar no G-22 em Margaret River.