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Surfe

Filipinho, Ibelli, Pupo e Chianca também avançam em Supertubos

Ao todo, sete brasileiros passaram direto para a terceira rodada na chave masculina da etapa de Peniche do circuito mundial de surfe. Feminino não foi para a água

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Caio Ibelli, o melhor brasileiro no ranking mundial até aqui (Damien Poullenot)

Mais três representantes do surfe brasileiro avançaram direto da primeira para a terceira rodada da etapa de Peniche, em Portugal, do circuito mundial de surfe. Filipe Toledo, Caio Ibelli, Miguel Pupo e João Chianca venceram as respectivas baterias nesta sexta-feira (4) na praia de Supertubos. Deivid Silva foi para a repescagem, onde acabou eliminado. A terceira fase, a rodada dos 32, já tinha três brasileiros classificados, Ítalo Ferreira, Samuel Pupo e Jadson André. O feminino não foi pra água, Tati Weston-Webb está nas oitavas de final.

A etapa de Peniche é a terceira do ano no circuito mundial de surfe. Na quinta, somente os 22 melhores do ranking seguem regularmente na temporada. As próximas duas são já na perna australiana, com Bells Beach a partir do dia 10 de abril, e Margaret River, começando no dia 24. Jadson André, Gabriel Medina e Yago Dora são os três abaixo da linha de corte, valendo lembrar que Medina e Yago não competiram ainda. A temporada regular acaba na décima etapa, no Tahiti, em agosto. Ao final dela, os cinco melhores do ranking vão decidir o título em Trestles, na Califórnia.

Mar difícil

“O mar estava muito difícil com a maré secando bastante. Mas, consegui fazer duas ondas medianas, que foram suficientes para passar a bateria. Nessa condição (do mar), qualquer onda acima de 3 pontos já seria muito boa, então estou amarradão por ter passado e agora é focar no próximo round”, disse Filipe Toledo, que está homenageando a tenista Maria Esther Bueno em sua lycra, na celebração especial promovida pela World Surf League pelo Dia Internacional da Mulher.

Filipe Toledo surfe circuito mundial de surfe Supertubos Peniche Portugal
Filipe Toledo (Damien Poullenot)

Chumbinho arrepia

João Chianca fez a segunda maior somatória do dia nesta fase, com a terceira melhor onda. Marcou 14,17 e venceu a décima bateria, com direito a uma nota oito. O havaiano John John Florence foi o único com desempenho acima, com 8,50 e 9,07 na oitava bateria. Filipe Toledo e Caio Ibelli somaram 8,20, cada um em uma disputa diferente, suficientes para os dois vencerem, e Miguel Pupo ficou com a primeira colocação na 11ª bateria somando 7,67. Deivid Silva competiu na nona e ficou em terceiro lugar, indo para a repescagem, onde repetiu o resultado e foi eliminado. Sai de Supertubos com a 33ª colocação.

“Eu tava vendo o mar antes da bateria e não tinha nada de onda surfável. Então, quando consegui a nota 5 (5,67), já fiquei até mais aliviado”, contou Caio Ibelli. “Depois, fui em várias ondas que fecharam e até fiz um ‘claim’ numa onda que os juízes me deram uma nota 2 (2,53). Com ela, garanti a vitória e veio na hora certa, então não fiquei envergonhado de vibrar não… talvez só um pouquinho (risos).” Chanca também falou. “Estava bem empolgado quando vi quem estava na bateria comigo. Os dois são ótimos nessas condições, então imaginei que a bateria ia ser boa e é sempre bom começar um evento com vitória.”

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Rodada dos 32

Desta forma, são sete representantes do surfe brasileiros na rodada dos 32. Agora são dois surfistas por bateria, o vencedor avança e o perdedor dá adeus à etapa. Italo Ferreira está na primeira bateria contra o havaiano Imaikalani deVault. A segunda tem o confronto dos irmão Pupo. Filipe Toledo entra na quinta contra o australiano Owen Wright, medalhista de bronze nos Jogos de Tóquio, João Chianca está na sétima contra Conner Coffin, Jadson Andre pega Griffin Colapinto na 15ª e Caio Ibelli vem na última contra Kelly Slater. A próxima chamada na praia de Supertubos é às 4h da manhã de sábado (5), pelo horário de Brasília.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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