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Surfe

Brasil segue com seis surfistas na etapa do México do Circuito Mundial

Ítalo Ferreira, Gabriel Medina, Yago Dora, Deivid Silva, Jadson André e Mateus Herdy seguem vivos na etapa do Circuito Mundial de surfe no México

Etapa do México do Circuito Mundial de Surfe
- WSL / TONY HEFF

Seis seguem em busca do título! Em um dia cheio de baterias no México, o Brasil classificou seis atletas entre os 16 melhores atletas para a etapa mexicana do Circuito Mundial de surfe de 2021. Nesta quarta-feira (11), os destaques ficaram com Ítalo Ferreira, Gabriel Medina e Yago Dora, que conquistaram a vaga nos segundos finais de suas baterias.

Primeiro campeão olímpico da história do surfe, Ítalo Ferreira enfrentou Wade Carmichael, da Austrália. Bem ao seu estilo, o brasileiro começou o duelo colocando tudo que se esperava dele. Com intensidade, força e volume, o brasileiro conseguiu duas notas dentro da casa de seis e assumiu a liderança com 12.67. 

Atrás na disputa, o surfista australiano cresceu na disputa e conseguiu a virada faltando menos de 10 minutos para o fim, com um total de 13.30. Mesmo com pouco tempo para o fim, Ítalo não se desesperou e achou a onda que precisava. Com uma série de manobras, o brasileiro tirou um 7.00, chegou em 14.00 e retomou a liderança. 

Nos minutos finais, Wade Carmichael buscou uma alternativa para voltar a liderar e ficar com a vaga entre os 16 melhores. Contudo, o australiano não conseguiu e foi superado pelo brasileiro na etapa do México do Circuito Mundial de Surfe. 

Gabriel Medina vira com aéreo no minuto final 

Abrindo o round 3 no Open do México, Gabriel Medina teve como adversário o francês Michel Bourez. Abrindo a bateria, o brasileiro conseguiu uma boa sequência de manobras e assumiu a liderança da disputa com 9.83. Atrás do placar, Bourez encaixou uma onda e uma grande série de manobras, conseguindo um 8.00. 

WSL

Em busca da virada, o surfista francês buscou outra onda e conseguiu. Com um 3.33, Michel Bourez chegou em 11.33 e assumiu a liderança. Já na reta final da disputa, Gabriel Medina encaixou uma sequência de manobras em uma onda relativamente pequena e conseguiu um 6.00, chegando em 13.00. 

Contudo, já dentro dos minutos finais, Bourez voltou a liderar a bateria ao conseguir um 5.10 e chegar em 13.10. Precisando de um 6.11 para a virada, o brasileiro partiu para uma onda com menos de um minuto para o fim e mostrou o porque é o líder do ranking mundial. 

Em uma onda pequena, Medina encaixou um gorkin flip aéreo e uma série de manobras. Desta forma, o brasileiro conseguiu um 7.50, chegou em 14.50 e avançou de fase na etapa do Circuito Mundial de surfe de 2021. 

Deivid Silva vira na última onda e elimina Adriano de Souza

Na única bateria do round 3 entre brasileiros, Adriano de Souza enfrentou Deivid Silva. No confronto, Adriano começou melhor. Aproveitando suas chances logo nos primeiros minutos, o surfista abriu vantagem na liderança da disputa, com 12.33. 

Atrás no duelo, Deivid Silva foi crescendo conforme os minutos foram passando. Já na metade final da bateria, Deivid conseguiu um 7.33, chegou a 12.33 e assumiu a liderança. Contudo, logo na sequência, Adriano de Souza fez um 6.13 e retomou a ponta com 12.63. 

Deivid Silva Mundial de Surfe
– WSL / MATT DUNBAR

No minuto final, Deivid encaixou uma série de manobras. Precisando de 5.30 para a virada, o surfista soube usar a onda até o fim e com uma série de rasgadas tirou 6.40, chegou em 13.73 e avançou de fase na etapa do México do Circuito Mundial de surfe de 2021. 

Yago Dora segue vivo em busca do título no México

Vindo da repescagem, Yago Dora enfrentou o australiano Mikey Wright. Logo no começo, o brasileiro fez valer o seu ritmo de surfe e somou 9.17 nas três primeiras ondas que fez. Como resposta, Wright tirou um 5.83 logo na primeira série de manobras e ficou vivo na disputa. 

Yago Dora
– WSL / JACKSON VAN KERK

Na reta final, o surfista australiano tomou a frente da disputa. Com um 6.27, Mikey Wright chegou em 12.10 e colocou pressão em Yago Dora. Precisando da virada para seguir vivo na etapa e com chance de se colocar entre os cinco melhores da temporada, o brasileiro foi em busca dela pelo mar e conseguiu. Na última onda, Yago conseguiu a série de manobras e tirou um 6.87, chegando em 12.80 e tomando a vaga da bateria para si. 

Jadson André vence e está nas oitavas de final

Enfrentando o haviano Seth Moniz, Jadson André começou com tudo. Conseguindo somar 13.33 nas duas primeiras notas, o brasileiro assumiu a ponta da bateria e colocou pressão no adversário logo nos primeiros minutos. 

Jadson André Narrabeen Classic
– WSL / DAMIEN POULLENOT

Na reta final da bateria, Seth Moniz cresceu um pouco, conseguiu algumas ondas e encostou na disputa, chegando a 11.17 e seguindo vivo na briga pela vaga nas oitavas de final da etapa mexicana do Circuito Mundial de surfe. Nos últimos minutos, Seth tentou a virada em duas ondas, mas não conseguiu e Jadson André se garantiu entre os 16 melhores atletas do Open do México.

Mateus Herdy vence e está entre os 16 melhores

Convidado para a etapa do México do Circuito Mundial de surfe, Mateus Herdy enfrentou Griffin Colapinto no fechamento do dia. Com um começo de bateria alucinante, os dois surfistas passaram dos 12 pontos ainda nos primeiros minutos, com vantagem para o brasileiro com 12.83 contra 12.60. 

– WSL / ETHAN SMITH

Dentro dos 10 minutos finais, os dois surfistas trocaram notas. Com uma série de manobras em uma das maiores ondas do dia, Mateus Herdy conseguiu um 7.00 e chegou em 14.50. Já Griffin Colapinto chegou em 13.70 com um 6.27 e seguiu em segundo lugar na bateria. 

Nos minutos finais, Griffin conseguiu uma série de manobras em sua última onda, que terminou depois do soar da buzina, mas não tirou a nota que precisava para a virada. Com isso, Mateus Herdy, que entrou na etapa como convidado, venceu a bateria e se garantiu nas oitavas de final da etapa do Circuito Mundial de surfe.

Filipe Toledo toma a virada nos segundo finais

Com o mar um pouco diferente, sem tantas ondas, Filipe Toledo enfrentou Rai Waida, da Indonésia, por uma vaga entre os 16 melhores surfistas da competição. Sem que nenhum dos atletas conseguissem ondas, a somatória de ambos ficou baixa. 

Com isso, levaria a melhor quem aproveitasse melhor a chance que tivesse, e foi o caso de Filipe Toledo. Com uma nota 8.00 em uma das três ondas que surfou, o brasileiro se colocou na liderança da bateria, com 10.23.

Filipe Toledo
– WSL / THIAGO DIZ

Com a prioridade nos minutos finais, Rai Waida saiu em busca de uma onda e achou. Precisando de um 4.40, o surfista da Indonésia conseguiu uma série de manobras na última onda da bateria e venceu a disputa ao tirar 5.50 e chegar em 11.33 contra 10.23 de Filipe Toledo.

Miguel Pupo é eliminado por Kelly Slater na etapa do Circuito Mundial de surfe

Em busca de uma vaga entre os 16 melhores, Miguel Pupo teve como adversário Kelly Slater, o maior campeão da história da modalidade. No duelo, a lenda viva do surfe dominou desde o início. 

Abrindo a bateria com um 7.00, Slater colocou pressão contra Miguel desde o começo. Na sequência, o americano fez um 7.60 e abriu uma larga vantagem contra o brasileiro. Sabendo da situação, Pupo passou a construir sua somatória e foi encostando. 

Já dentro dos últimos minutos, Miguel conseguiu sua melhor série de manobras e deixou sua somatória em 12.50 e seguiu vivo em busca da vaga na próxima fase. Na reta final, Pupo teve a prioridade mas não teve ondas no mar. Com isso, o brasileiro acabou derrotado e eliminado do Open do México.

Caio Ibelli é derrotado por australiano

Em busca de uma vaga entre os 16 melhores, Caio Ibelli teve o australiano Jack Robinson como adversário. Diferente dos outros compatriotas, Caio começou devagar e viu o oponente abrir uma pequena vantagem. 

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Após algumas ondas de nota baixa e quedas, Jack encaixou duas séries de manobras e chegou em 12.24, liberando a bateria. Já na parte final da disputa, Caio Ibelli conseguiu chegar em 10.80 e encostou no adversário. Nos últimos segundos, precisando de uma nota superior a seis pontos, o brasileiro foi para o tudo ou nada e não conseguiu a virada, sendo eliminado do Open do México.

Peterson Crisanto perde para português

Enfrentando o português Frederico Morais, Peterson Crisanto começou com tudo. Mesmo sem a prioridade, o brasileiro abriu a bateria com um 6.17. Não feliz com essa nota, logo em seguida Peterson encaixou mais uma boa série de manobras e fez outro 6.17, abrindo vantagem na liderança. 

Peterson Crisanto
– WSL / PIERRE TOSTEE

Contudo, seguindo seu estilo de manobras de borda, Frederico Morais foi construindo sua nota. Com um 5.17 e um 7.17, o surfista europeu também chegou em 12.34, tomando a ponta da disputa pelos critérios de desempate. Já na parte final da disputa, Peterson Crisanto reassumiu a liderança. 

Com uma boa série de manobras, o brasileiro tirou um 6.27 e subiu sua somatória para 12.44. Contudo, na onda seguinte, Frederico fez um 6.57 e colocou seu total em 13.74, voltando para a liderança. Nos minutos finais, o brasileiro buscou a virada e não conseguiu, dando adeus aos Open do México. 

Saiba como foi a repescagem da etapa do Mundial de surfe

Peterson Crisanto segue para o round 3

Peterson Crisanto foi o primeiro brasileiro a cair na água no segundo dia do Open do México. Na primeira bateria da repescagem, Peterson enfrentou o japonês Kanoa Igarashi e o mexicano Diego Cadena. Na disputa, Crisanto começou com tudo e foi o melhor surfista durante todo o tempo. 

Sabendo usar o que os juízes deixaram claro que seriam os critérios de julgamento, Peterson construiu sua somatória. Conseguindo valorizar suas ondas, o brasileiro chegou ao 14.33 e avançou como campeão da bateria. Medalha de prata em Tóquio 2020, Kanoa Igarashi seguiu em segundo com 13.66 e Diego Cadena foi eliminado com 10.37.

Deivid Silva e Yago Dora eliminam mexicano 

Na segunda bateria da repescagem, o Brasil foi representado por Deivid Silva e Yago Dora. Além dos brasileiros, a disputa contou com a presença de Jhony Corzo, do México. Com o mar mais parado, os surfistas tiveram que aproveitar as poucas chances que tiveram e os representantes do Brasil foram melhores.

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Deivid e Yago acertaram duas ondas cada e fizeram a somatória suficiente para seguir na etapa do Circuito Mundial de surfe. Deivid Silva terminou a disputa com 10.44 e Yago Dora fechou com 9.33, já o representante do México ficou com 7.93 e foi eliminado do Open do México. 

Jadson André e Adriano de Souza avançam em bateria brasileira

Na terceira bateria com presença brasileira, Jadson André, Adriano de Souza e Alex Ribeiro duelam por duas vagas no round 3. Mais uma vez em uma disputa com poucas ondas, cada uma dos atletas seguiu uma estratégia. 

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Jadson apostou na busca por ondas e conseguiu se manter na frente da bateria na maior parte do tempo. Conseguindo bons pontos nos primeiros minutos, e chegando em 10.84, o brasileiro colocou um pouco de pressão nos adversários. Em sua última temporada na elite do surfe mundial, Adriano de Souza, o Mineirinho, apostou em sentar e esperar a melhor chance. 

Desta forma, o atleta passou quase 22 minutos, dos 35 da bateria, sentado em sua prancha e sem nota. Quando decidiu surfar, as notas vieram. Usando e abusando da experiência, o brasileiro surfou três ondas e somou 9.17, se garantindo no round 3. Desta forma, Alex Ribeiro ficou para trás, com 7.57, e acabou eliminado da etapa do México do Circuito Mundial de surfe. 

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