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Tóquio 2020

‘Seria incrível’, comenta Ítalo Ferreira sobre ter Kelly Slater na Olimpíada

Maior nome do surfe mundial, Kelly Slater pode ser chamado para competir em Tóquio por conta das lesões dos surfistas americanos

Kelly Slater em Teahupoo 2014, vice de Gabriel Medina
Divulgação/WSL

O maior nome da história do surfe no planeta pode conseguir competir nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Apesar de não ter conseguido a vaga para a Olimpíada, Kelly Slater tem chance de estar nas águas japonesas representando seu país por conta das lesões de John John Florence e Kolohe Andino. Atual campeão mundial, Ítalo Ferreira é direto ao ser questionado sobre o assunto. “Seria incrível ter o Kelly lá”.

Maior da história, “Pelé do surfe”, “inigualável”. Seja onde for, na praia que tiver alguém surfando, uma coisa é certa. Kelly Slater é o maior nome da história da modalidade. Maior campeão mundial da história, com 11 títulos, o americano é a referência no esporte. Apesar disso, e de toda a sua dominância histórica, Slater não conquistou a vaga olímpica para Tóquio.

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Quando começou o processo de classificação para a Olimpíada no Japão, a primeira com o surfe como uma das modalidades, se encerrou, Kelly Slater não conseguiu terminar na frente de John John Florence e Kolohe Andino e acabou fora. Contudo, como os dois americanos estão em processo de recuperação de lesões, ainda existe a possibilidade de Slater ser chamado para representar os Estados Unidos nos Jogos Olímpicos.

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(Photo by Matt Dunbar/World Surf League via Getty Images)

“Acho que seria incrível ter o Kelly Slater na Olimpíada. Por tudo que ele passou, fechar o ciclo da carreira nos Jogos Olímpicos seria incrível. Primeira Olimpíada com o surfe ter ele seria importante”, comentou Ítalo Ferreira que vai representar o Brasil em Tóquio ao lado de Gabriel Medina.

O outro lado

Apesar da possibilidade dos Jogos Olímpicos de Tóquio ter Kelly Slater ser comemorado por um lado, podemos olhar por outro ponto. John John Florence e Kolohe Andino conquistaram a vaga nas ondas, através do circuito mundial de 2019, e podem não estar no Japão por problemas físicos.

Florence passou por uma cirurgia no joelho esquerdo quando faltavam cerca de 90 dias para o início dos Jogos Olímpicos e, por não dar detalhes sobre a gravidade de sua lesão, colocou um suspenso sobre a sua participação nos Jogos Olímpicos. O procedimento cirúrgico fez com que o bicampeão mundial perdesse parte da série de etapas do Circuito Mundial de surfe que aconteceram na Austrália.

Foto: WSL/Dunbar

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Já Kolohe Andino batalha com um problema no tornozelo já há algum tempo. Quando se preparava para a disputa da perna australiana da temporada de 2021, o surfista dos Estados Unidos voltou a sentir a lesão e optou por se afastar das competições para se recuperar plenamente.

“Eu acho que é uma situação complicada para os dois americanos, que tiveram essas lesões. Pode ser sim que o Kelly Slater esteja lá sim (nos Jogos Olímpicos). Não sei como o John John Florence e o Kolohe Andino estarão ou se vão conseguir voltar a tempo para Tóquio”, comentou Gabriel Medina.

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