A França tem um papel importante na carreira de Gabriel Medina. Foi lá que o surfista garantiu a primeira conquista fora do Brasil – antes mesmo de se tornar profissional -, e a primeira vitória ao ingressar na elite mundial. Agora, a etapa de Hossegor pode ser decisiva para ele seguir na “corrida” pelo bicampeonato mundial. “França é um lugar especial para mim. Gosto de beach break que tem muita onda. Então, dá para arriscar”, disse. “Meus melhores resultados aconteceram lá. Então, acredito que eu tenho boas chances de repetir um bom resultado e torcer para tudo dar certo para o resto do ano”, completou Gabriel Medina.
Atual oitavo colocado do ranking da World Surf League (WSL), Medina disputa a nona etapa do Tour confiante e vem de vitória no inédito campeonato na piscina de ondas de Kelly Slater, o Surf Rach. “”É diferente. Claro, foi legal competir com os melhores do mundo. Foi um campeonato importante, de teste. Fiquei feliz de sair com a vitória, mas é à parte. Agora é concentrar no Tour, o que interessa, e ir para cima”, disse.
O primeiro brasileiro campeão mundial de surfe, feito conquistado em 2014, e terceiro melhor em 2015 e 2016, segue confiante em voltar a erguer a taça. Medina lembra que ainda estão em jogo 30 mil pontos, tudo pode mudar e a decisão por ser por detalhes. “O título continua em aberto. Eu acredito até o final. Só se chegar em Pipe e ver que na matemática não dá mais”, afirmou.
Na etapa da França, que acontece entre os dias 7 e 18, o brasileiro enfrentará dois europeus na oitava bateria da primeira fase: o francês Jeremy Flores e o italiano Leonardo Fioravanti. Fazendo um balanço da temporada, Medina cita a lesão sofrida logo na primeira etapa, em Gold Coast, na Austrália, quando vinha surfando muito bem e, mesmo com fortes dores no joelho terminou em terceiro lugar. “Isso me prejudicou bastante. Senti meu joelho até Fiji (quinta etapa). Foi um ano difícil para mim, mas acontece”, relembrou.