Após ter organizado a primeira etapa do Circuito Mundial de surfe em Pipeline, ainda em dezembro, a WSL (World Surf League) anunciou o cancelamento da segunda etapa, o Sunset Open, e a suspensão da terceira, a Santa Cruz Pro. Um dos brasileiros envolvidos na disputa, Filipe Toledo lamentou, porém acredita que a escolha da entidade tenha sido acertada.
“Dentro da situação que estamos vivendo hoje acho que foi a decisão correta. A WSL estava se esforçando muito para que tudo desse certo, mas o governo do Havaí viu o que está acontecendo aqui na Califórnia (recorde de casos e leitos escassos), então está uma situação bem crítica. Acredito que foi a decisão correta visando a saúde de todo mundo envolvido com a competição”, declarou o surfista.
Filipinho fechou a temporada passada, em 2019, em quarto lugar no circuito mundial, atrás apenas do campeão Ítalo Ferreira, do vice Gabriel Medina e do sul-africano Jordy Smith. Na primeira etapa de 2021, em Pipeline, caiu na terceira bateria e ficou em 17º lugar.
Ele declarou, ainda, que o momento deve ser de cuidados por conta do novo vírus, porém alerta sobre a necessidade de seguir ativo para quando as competições retornarem.
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“Agora temos que manter o foco, seguir as regulamentações da saúde, e seguir treinando para quando tudo isso passar pode voltar a competir da melhor forma possível”, opinou Filipe Toledo.
Perna australiana
Com o cancelamento da segunda etapa e a suspensão da terceira, o próximo evento do Circuito Mundial de Surfe está previsto para acontecer apenas em em abril com as disputas das etapas de Bells Beach e Margareth River. As duas provas marcam o início da perna australiana, que será encerrada apenas em maio, após a disputa da Goald Coast.
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Vale lembrar que a etapa brasileira do Circuito, tradicionalmente disputada em Saquarema, no Rio de Janeiro, está prevista para acontecer logo após os torneios na Oceania, entre os dias 11 e 20 de junho.