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Confederações de surfe e rúgbi escolhem novos presidentes

Adalvo Argolo foi reeleito para comandar a CBSurf no próximo ciclo, enquanto Martin Jaco será o novo mandatário da CBRu

adalvo argolo e martin jaco
Adalvo Argolo e Martin Jaco irão comandar o surfe e o rúgbi do Brasil no próximo ciclo, respectivamente (Montagem/Divulgação)

O final da temporada de 2020 está marcando a definição na troca de comando de várias confederações olímpicas brasileiras. Nesta quarta-feira (30), duas delas realizaram sua eleição: a CBSurf (Confederação Brasileira de Surfe) e a CBRu (Confederação Brasileira de Rugby).

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No surfe, o atual presidente Adalvo Argolo foi reeleito para o cargo na eleição que aconteceu de forma virtual nesta quarta. Ele obteve oito dos 13 votos na eleição on-line, com Jojó de Olivença recebendo cinco indicações. Aos 58 anos de idade, o baiano nascido em Itamaju segue para o seu segundo mandato, agora tendo como vice o catarinense Reginaldo Ferreira.

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A assembleia contou com a participação de cinco federações aptas a votar – Bahia, Maranhão, Pará, Rio de Janeiro e Santa Catarina, e os oito integrantes da Comissão de Atletas da entidade – Bruno Galini, Nathalie Martins, Suelen Naraísa e Wiggolly Dantas (Surf), Carlos Bahia (Longboard), Luiz Phelipe Nobre (Para Surfing), Ivan Tadeu dos Santos (Stand Up Paddle) e Eder Luciano (Bodyboarding).

Polêmica

Ao final da eleição, Argolo agradeceu o apoio e já projeta o futuro do esporte, que terá a sua estreia olímpica nos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2021. “Essa eleição foi uma batalha muito grande e que todos os nossos movimentos foram em prol da entidade. Trabalhamos arduamente para que esse pleito acontecesse e foi uma conquista, pelo processo de transparência, de forma on-line”, afirmou.

A eleição, porém, pode acabar na Justiça. A chapa Nação Surfe e outras seis federações (Pernambuco, Espírito Santo, Paraíba, Sergipe, Alagoas e Ceará) entraram com ação na 5ª Vara Cível de Salvador para barrar a eleição e tiveram recurso acatado. A CBSurf, contudo, recorreu e o desembargador suspendeu dois itens da ação original mas ratificou os demais termos, entre eles o impedimento do pleito. A eleição, porém, acabou ocorrendo.

Rúgbi sob nova direção

Já o rúgbi brasileiro verá uma troca no comando depois de oito anos. Depois de dois mandatos de quatro anos como Presidente do Conselho, Eduardo Mufarej deixa o cargo ao fim de 2020. A eleição do novo conselho escolheu Martín Jaco, ex-jogador de rúgbi e empresário, para comandar a CBRu.

Ele assume o comando a partir de 1º de janeiro para um mandato de quatro anos. A eleição foi realizada conforme o estatuto da CBRu, com os novos membros do conselho elegendo Martín para o cargo de presidente do Conselho.

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Sob o comando de Mufarej, o rúgbi do Brasil teve uma evolução considerável, dentro e fora de campo. A seleção brasileira feminina, conhecida como as Yaras, venceu todos os torneios sul-americanos possíveis na modalidade rúgbi seven, chegaram ao bronze nos Jogos Pan-Americanos de Toronto-2015. A equipe já está classificada para a Olimpíada de Tóquio-2020, enquanto o masculino (os Tupis) ainda irá buscar a vaga no Pré-Olímpico mundial.

Já no rúgbi XV masculino, o Brasil obteve resultados muito importantes.  Desde o inédito campeonato Sul-Americano em 2018, até as primeiras vitórias da história sobre Argentina, Chile, Portugal, Canadá e Estados Unidos. O Brasil também recebeu a equipe da Nova Zelândia Maori para quase 35 mil pessoas no Morumbi, em 2018, e os Barbarians, com quatro campeões mundiais, em 2019.

Fora de campo, a Confederação tornou-se exemplo e referência no aspecto de governança e transparência, acumulando inúmeros prêmios e reconhecimentos.

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