O circuito brasileiro de surfe profissional, o CBSurf Pro Tour, terá cinco etapas em 2021, duas a mais do que esse ano, quando o calendário foi impactado pela pandemia do coronavírus. A CBSurf (Confederação Brasileira de Surf) divulgou na segunda-feira (7) a programação completa de campeonatos para a temporada no ano que vem.
No total, o circuito brasileiro de surfe terá 21 eventos nacionais previstos em dez estados. A confederação também colocou na agenda o ISA World Surfing Games, em El Salvador, e a tão esperada estreia do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio, totalizando 23 competições ao longo do ano.
No circuito de base, o CBSurf Júnior Tour, terá quatro etapas, uma a mais do que em 2020, todas com três dias para abranger mais atletas. De novidades, a inclusão do circuito do SUP (Stand Up Paddle) e o brasileiro de surf adaptado.
Premiação
“Em 2020, mesmo com a pandemia, vamos conseguir encerrar o ano com a realização dos circuitos junior e profissional e os brasileiros de água doce e de longboard. Para 2021, nossa expectativa é a melhor possível. Em um cenário já controlado, para a realização de 23 eventos ao longo da temporada, de janeiro a novembro, incluindo o ISA e os Jogos Olímpicos”, diz o presidente da CBSurf, Adalvo Argolo.
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Ele também prometeu aumentar a premiação. “Certamente a premiação do profissional vai aumentar. Atualmente é de R$ 80 mil, dividida igualmente entre masculino e feminino, mas queremos melhorar ainda mais e estão previstas cinco etapas, garantindo aos atletas mais eventos importantes.
Jogos Olímpicos
Certamente uma das maiores expectativas é a estreia do surfe nos Jogos Olímpicos de Tóquio com o Brasil competindo com atletas cotados para garantirem medalhas.
Estão classificados no masculino, Ítalo Ferreira, atual campeão mundial da WSL (World Surf League) e do ISA World Surfing Games (este realizado no Japão) e Gabriel Medina, bicampeão mundial da WSL. No feminino, Tatiana Weston-Webb, bicampeã mundial júnior da ISA e Silvana Lima, atual medalha de prata no ISA Games, em ondas japonesas.
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“Chegaremos lá com um time forte e confiando em grandes apresentações. O surfe do Brasil é hoje uma grande potência e vamos continuar fazendo aqui o nosso trabalho de realizar campeonatos para assegurar sempre o crescimento do esporte”.
