As brasileiras Silvana Lima e Tatiana Weston-Web passaram por mais duas baterias nesta segunda (9) e estão a um passo da grande final dos Jogos Mundiais de Surfe do Japão. Elas voltam para a água na praia de Miyazaki nesta terça (10) disputando contra peruana e sul-africana duas vagas na decisão. Tainá Hinckel ficou na repescagem.
Silvana Lima e Tatiana Weston-Web fizeram baterias válidas pela quarta e quinta rodadas. Silvana Lima ganhou as suas duas marcado 11,66 na primeira do dia e 13,40 na segunda. Tati Weston-Web ficou em primeiro e segundo, pela ordem, com 9,00 e 10,97 pontos.
A multicampeã Stephanie Gilmore, da Austrália, foi eliminada nesta segunda bateria de Weston-Webb. Ficou em quarto lugar.
Os resultados classificaram as brasileiras para a sexta e última bateria da chave principal dos Jogos Mundiais de Surfe, ao lado de Sofia Mulanovich, do Peru, e Bianca Buitendag, da África do Sul. As duas melhores passam para a final, onde encontram as duas que sobreviverem na repescagem.
Tainá Hinckel estava na repescagem após cair na terceira rodada da chave principal. Nesta segunda ela disputou a quarta rodada, passando em segundo lugar, e a quinta, onde acabou eliminada após ficar na terceira colocação da segunda bateria.
Masculino nos Jogos Mundiais de surfe
A chave feminina vai até 11 de setembro; a masculina começa no dia 10 e tem previsão de acabar no dia 15. Gabriel Medina, Filipe Toledo e Ítalo Ferreira são os representantes do Brasil.
Os Jogos Mundiais de surfe são parte da corrida para os Jogos Olímpicos no ano que vem. As vagas em Tóquio 2020 serão dadas aos 10 melhores homens e oito melhores mulheres do Circuito Mundial (WSL-World Surf League) que necessariamente tenham disputado os Jogos Mundiais de Surfe.
Por isso, outros membros da elite mundial da modalidade estarão presentes em Miyazaki, como o multicampeão Kelly Slater, que substitui John John Florence, Kolohe Andino e Carissa Moore, dos Estados Unidos, Kanoa Igarashi, do Japão, Jordy Smith, da África do Sul, Stephanie Gilmorere, Julian Wilson e Owen Wright, da Austrália, além da dupla francesa Michel Bourez e Jeremy Flores, entre outros. Ao todo são 240 surfistas de 55 países diferentes em ação.
Além disso, se classificam para os Jogos de Tóquio o melhor homem e a melhor mulher durante os Jogos Mundiais de surfe de quatro continentes: África, Ásia, Europa e Oceania. A América não participa desse processo porque os Jogos Pan-Americanos deram a seus campeões um lugar na Olimpíada: os peruanos Lucas Mesinas e Daniella Rosas.