A brasileira Chloé Calmon segue fazendo bonito nos Jogos Pan-Americanos de Lima 2019 e, nesta quinta-feira (1) garantiu a medalha de bronze no longboard ao superar a argentina Maria Gil Boggan. Líder do ranking mundial, ela tem seus das dez melhores notas do Pan até o momento.
Agora, a brasileira enfrenta a canadense Mathea Demple-Olin, no round 4, no sábado, e repetindo a vitória, disputa o ouro no domingo. “Já garanti o bronze, mas estou mais confiante e motivada do que nunca a seguir em busca do ouro para o Brasil. Um passo de cada vez, mas cada bateria que entro, me sinto mais à vontade com o mais e mais focada”, falou.
Chloé tem a noção do que representa a conquista da medalha no Pan. “Um sonho trazer essa felicidade para o meu País e para o esporte, em um momento tão histórico para o longboard. Vou dar meu melhor em busca disso”, disse .
Na disputa masculina do longboard, Wenderson Biludo, de São Sebastião, caiu para a repescagem no round 3, ao ser derrotado pelo norte-americano Cole Robins, e volta a competir nesta sexta-feira para alcançar a fase que vale medalhas. Já no stand up paddle (SUP) wave, Luiz Diniz, de Guarujá, passou as duas baterias que disputou nesta quinta-feira na repescagem, “sobrando”, sendo bem superior aos adversários e também está na briga por medalhas.
O atual bicampeão mundial da categoria pela International Surfing Association (ISA) acabou derrotado logo na estreia depois de ter problemas com a sua prancha. Na segunda apresentação do dia, Bolinha, como também é conhecido, deu um show à parte, somando 8,17 e 9,17, para completar 17,34 pontos de 20 possíveis. No SUP wave feminina, Nicole Pacelli, que é de Guarujá e atualmente mora em São Sebastião, teve folga.
Nesta sexta-feira (2), o quinto dia de disputas começará em Punta Rocas com disputa de medalhas no SUP Race, primeiro com as mulheres e depois com os homens. O Time Brasil terá Lena Ribeiro, de Arraial do Cabo/RJ, Vinnicius Martins, de Búzios/RJ, ambos com chances reais de pódio. A prova feminina está marcada para 9 horas (horário local), 11h no Brasil, e a masculina, às 10h (meio-dia em Brasília). O percurso técnico terá cinco quilômetros, demarcado com boias, com os atletas enfrentando ondas.
“O mar não está fácil, para race então, maior dificuldade, porque quando vem a série, vem fechando tudo, bem grande. É uma prova que tudo pode acontecer até o final, porque o fator onda, fator sorte, vão contar bastante. Estou bem animada, treinei bastante, tanto no Brasil, em mares maiores, vim para cá no início do mês e as dificuldades serão para todos. Vamos com tudo, bem otimista, feliz por estar aqui, participando e vou fazer o meu melhor”, falou Lena.