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Brazilian Storm “castiga” etapas do QS nos EUA e Austrália

Alex Ribeiro (foto) e Matheus Navarro venceram as etapas de Newcastle e da Flórida. Jadson André também foi bem e ficou com o vice nas ondas australianas

(foto: Thomas Bennet/WSL)

A Brazilian Storm que atinge o circuito principal do mundial (WSL) de surfe também “castigou” o classificatório (QS) neste domingo. Três brasileiros estiveram presentes nas duas finais do dia, uma na Flórida, EUA, e outra em Newcastle, Austrália.

A primeira pancada foi na Austrália, com Alex Ribeiro e Jadson André fazendo a final do segundo QS 6000 do ano. Alex venceu em disputa apertada, somando 15,57 pontos contra 13,77 do compatriota. Vale lembrar que Jadson ganhou o primeiro QS 6000 da temporada, em Fernando de Noronha, vencendo inclusive Gabriel Medina nas quartas-de-final.

Horas depois foi a vez de Matheus Navarro vencer Stevie Pittman, dos EUA, na final da Flórida por 15,64 a 13,90.

Matheus Navarro em ação na Flórida (foto: John Ferguson/WSL)

“Este é, talvez, o melhor dia da minha vida e só tenho que agradecer a Deus por tudo”, disse o catarinense de 24 anos que venceu todas as sete baterias que disputou nas ondas de Cocoa Beach. “Agora, eu vou para Huntington Beach muito mais confiante, depois de conseguir boas notas hoje (domingo) aqui. Estou me sentindo muito bem e espero obter outro bom resultado lá”.

Brazilian Storm, a tempestade brasileira

Brazilian Storm, ou tempestade brasileira em tradução livre, é uma expressão que se espalhou pelo mundo do surfe após os surfistas brasileiros começarem a dominar o circuito mundial de surfe, conhecido como WSL (World Surf League).

A expressão se justifica nos resultados. Nos últimos cinco anos o Brasil levou três títulos, sendo dois com Gabriel Medina (2014 e 2018) e um com Adriano de Souza (2015). Em 2016 e 2017 o campeão foi o havaiano John John Florence, mas sempre com Medina em sua cola.

No ano passado, nove das onze etapas foram vencidas por brasileiros, que ocuparam três das quatro primeiras colocações do campeonato.

Jornalista com mais de 20 anos de profissão, mais da metade deles na área de esportes. Está no OTD desde 2019 e, por ele, já cobriu 'in loco' os Jogos Olímpicos e Paralímpicos de Tóquio, os Olímpicos de Paris, além dos Jogos Pan-Americanos de Lima e de Santiago

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