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Triagens terminam e Medina conhece adversário da 1ª fase

Triagens são finalizadas em Pipeline e Gabriel Medina conhece adversário no round 1: o havaiano Benji Brand; Algoz de Filipe Toledo na França também se classifica.

Após quatro dias sem competição, o Pipe Masters finalmente começou nesta quarta-feira (12). A organização colocou na água, mesmo em condições difíceis, as triagens, que dariam duas vagas no evento principal. O australiano Ryan Callinan, algoz de Filipe Toledo na França, superou os outros 31 surfistas e se sagrou o grande campeão do Pipe Invitational. Com a segunda colocação ficou o havaiano Benji Brand. O primeiro entra na bateria do australiano Wade Carmichael no round 1, enquanto que Benji enfrentará o brasileiro Gabriel Medina. Próxima chamada para o início do round 1 será nesta quinta-feira (13), às 15h30, de Brasília.

+ Confira a classificação do CT 2018

O australiano Ryan Callinan e o havaiano Benji Brand se destacaram durante todas as baterias das triagens. Ryan, sensação do segundo semestre, mostrou que também pode se dar bem em ondas tubulares. Já Benji provou que conhece, como poucos, a onda do seu quintal. Na final, os dois superaram o australiano Soli Bailey (4º) e o local Torrey Meister (3º), que também vinham fazendo ótimas campanhas.

Após derrotar Medina no QS de Portugal e Filipe Toledo no CT da França, Ryan Callinan pode se colocar novamente no caminho de um candidato ao título mundial. Isso pode acontecer caso algumas combinações de classificados ocorram para o round 3. O australiano, por sinal, levou uma das quedas mais pesadas da triagem. Veja no vídeo abaixo:

Como funcionam as triagens em Pipeline

A etapa de Pipeline é a única das 11 do mundial de surfe, que tem as triagens acontecendo dentro da janela do evento. Isso ocorre devido a uma exigência do governo havaiano. Vale lembrar que até 2013, o Havaí ganhava 8 vagas diretas no round 1 do Pipe Masters e, antes disso, recebia 16. Neste ano, foram 26 havaianos nas triagens e somente um deles conseguiu a vaga.

Para 2018, a configuração das triagens foi a seguinte:

Com a classificação de Ryan Callinan e Benji Brand, as baterias do Pipe Masters ficaram da seguinte maneira:

Baterias da etapa de Pipeline – round 1:

1: Jordy Smith (AFS) x Frederico Morais (POR) x Kelly Slater (EUA)
2: Owen Wright (AUS) x Yago Dora (BRA) x Miguel Pupo (BRA)
3: Italo Ferreira (BRA) x Joan Duru (FRA) x Keanu Asing (HAV)
4: Filipe Toledo (BRA) x Matt Wilkinson (AUS) x Caio Ibelli (BRA)
5: Julian Wilson (AUS) x Tomas Hermes (BRA) x Seth Moniz (HAV)
6: Gabriel Medina (BRA) x Connor O’Leary (AUS) x Benji Brand (HAV)
7: Wade Carmichael (AUS) x Griffin Colapinto (EUA) x Ryan Callinan (AUS)
8: Kanoa Igarashi (JAP) x Sebastian Zietz (HAV) x Michael February (AFS)
9: Michel Bourez (PYF) x Ezekiel Lau (HAV) x Ian Gouveia (BRA)
10: Conner Coffin (EUA) x Jeremy Flores (FRA) x Jesse Mendes (BRA)
11: Kolohe Andino (EUA) x Adrian Buchan (AUS) x Joel Parkinson (AUS)
12: Willian Cardoso (BRA) x Michael Rodrigues (BRA) x Patrick Gudauskas (EUA)

Cenários para o título mundial de surfe de 2018

São três os cenários para o título mundial. Vale lembrar que se Gabriel Medina avançar para o round 3 é impossível que Filipe Toledo e Julian Wilson cheguem juntos à final, pois eles seriam posicionados do mesmo lado da chave. Vamos às possibilidades:

  • Se Gabriel Medina chegar à final, ele é campeão do mundo.
  • Se Gabriel Medina perder na semifinal, Julian Wilson ou Filipe Toledo precisam vencer a etapa para um ser campeão mundial.
  • Se Gabriel Medina perder nas quartas de final ou antes, Julian Wilson ou Filipe Toledo precisam chegar à final para que um deles se sagre campeão.

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