Etapa de Maui decide a campeã mundial de surfe feminino de 2018. A australiana Stephanie Gilmore e a norte-americana Lakey Peterson estão na briga.
A partir deste domingo (25) o título mundial de surfe feminino de 2018 começará a ser decidido na ilha de Maui, no Havaí. As candidatas ao caneco da temporada são a australiana Stephanie Gilmore, líder e com boa vantagem, e a norte-americana Lakey Peterson, que terá que fazer seu papel e secar a adversária. Tudo isso deve acontecer sob uma ondulação épica que promete atingir o Havaí a partir de segunda-feira (26). Você assiste à etapa final do mundial feminino ao vivo aqui no OTD.
Stephanie Gilmore x Lakey Peterson
Stephanie Gilmore e Lakey Peterson polarizaram a briga pelo título mundial desde o início da temporada. Por mais que a brasileira Tatiana Weston-Webb tenha ameaçado sempre esteve claro que somente as duas teriam fôlego para chegar no fim do ano com chances de título. Enquanto a australiana Gilmore ganhou 3 eventos e ficou com 2 vices, sua concorrente ganhou 2 e ficou na segunda colocação por três vezes. Um retrospecto muito parecido ao longo da temporada, até que a hexacampeã Stephanie conseguiu abrir uma vantagem nas últimas 3 etapas e que agora lhe dá o direito de ser campeã atingindo a semifinal.
Stephanie Gilmore (amarelo) e Lakey Peterson (azul) após a etapa do Rio de 2018. Foto: Damien Poullenot
Veja os cenários para o título mundial:
- Stephanie Gilmore é campeã mundial se chegar na semifinal em Maui.
- Se Stephanie ficar de 5º lugar para baixo, Lakey Peterson precisa vencer o evento para empatar em pontos.
Se esse empate acontecer, as duas vão fazer uma bateria extra para decidir a campeã mundial de 2018. Vale lembrar que a maturidade pode pesar, pois enquanto Stephanie é hexacampeã, Lakey busca seu primeiro título.
Tatiana Weston-Webb
A brasileira Tatiana Weston-Webb é, atualmente, a terceira colocada do ranking mundial de surfe feminino. Ela até chegou a brigar pela liderança no meio da temporada, mas alguns tropeços fizeram com que a distância crescesse. Agora o que está em jogo para ela é terminar o ano na melhor colocação da carreira, superando o 4º lugar de 2016. Difícil será conter o ímpeto da havaiana Carissa Moore, que está embalada, poucos pontos atrás da Tati e já fez três finais em Maui, vencendo duas.
Silvana Lima e Tyler Wright
A brasileira Silvana Lima e a australiana Tyler Wright estão fora de mais um evento da WSL. Enquanto a primeira se recupera de uma operação no joelho, a segunda ainda lida com uma fatiga crônica da gripe Influenza A (H1N1 ou gripe suína), que pegou na África do Sul, em julho, e desde então não competiu mais. Ela sente muito cansaço e dores no corpo. Dessa forma, Tyler, que desistiu de 5 eventos no ano irá receber o wildcard reservado para lesão da WSL. Já Silvana, está na última posição que dá acesso do QS ao CT e precisa torcer para que Sage Erickson (EUA) e Keely Andrew (AUS) não ocupem duas vagas no top-10 – o que aconteceria somente se uma das duas vencesse o evento e Nikki Van Dijk (AUS) e Coco Ho (HAV) fosse muito mal.
Promessa de ondulação épica
Ondulação épica promete atingir a costa havaiana a partir da segunda-feira (26). Tanto é que o mundial de onda gigantes recebeu alerta amarelo para acontecer em Jaws nos próximos dias e o QS 10.000, que definirá os 10 classificados para o CT masculino vai rolar em Sunset Beach sob ondas pesadas. Será uma semana de muito surfe no Havaí.
Quartas de final
1: Sally Fitzgibbons (AUS) x Malia Manuel (HAV)
2: Stephanie Gilmore (AUS) x Johanne Defay (FRA)
3: Tatiana Weston-Webb (BRA) x Courtney Conlogue (EUA)
4: Carissa Moore (HAV) x Paige Hareb (NZL)
