Top 4 do World Surf League Championship e vindo de grande vitória em Portugal, o potiguar Italo Ferreira é mais um nome de ponta confirmado no Red Nose São Sebastião 2018. A etapa do QS 3000 começa na próxima quarta-feira (31) e segue até domingo (4) na Praia de Maresias, em São Sebastião, reunindo competidores de 13 países, atraídos por uma premiação de US$ 75 mil.
Único atleta a vencer três etapas na temporada, Ítalo chega embalado pelo título nas ondas de Supertubos de Peniche e, apesar de não precisar de pontos no ranking QS, tem motivos de sobra para querer outro grande resultado em Maresias. Entre eles, por ser patrocinado pela Red Nose Energy Drink desde 2015, no seu primeiro ano na elite mundial. “Foi a primeira coisa que o Marcelo (Cunha Leitão, diretor executivo da Red Nose) falou quando fechou a etapa. Me mandou uma mensagem e eu não tinha como recusar, pelo apoio que representa, e espero representar muito bem”, revela Italo Ferreira.
“Qualquer competição eu levo a sério, ninguém entra para perder. Até no Uno eu sou competitivo (risos)”, conta. “Maresias é um lugar que tenho boas memórias e as ondas são bem fortes. Gosto de competir em mares assim”, reforça Italo, acrescentando outra razão para disputar o QS em Maresias. “Gosto de competir no Brasil, a torcida tem muita energia e isso força o atleta a ter um melhor desempenho na água.
Mesmo fora da briga pelo título mundial, Italo Ferreira comemora a excelente temporada, conseguindo as três primeiras vitórias no Tour e até a liderança provisória no Circuito. “Graças a Deus, tenho me dedicado bastante e os resultados apareceram. Meu plano era estar na corrida pelo título, infelizmente isso não aconteceu por ter feitos alguns resultados ruins, que acabaram me prejudicando. Mas estou feliz e sei que coisas melhores estão por vir”, fala o surfista.
Sua primeira vitória no CT foi comemorada na emblemática etapa de Bells Beach, badalando o sino na Austrália. Depois, faturou a disputa em Keramas, na Indonésia, e agora em Portugal, superou Gabriel Medina, na semifinal, adiando uma possível definição do bicampeonato mundial do amigo e que mora em Maresias, antes de garantir outra grande atuação na final.
“Foi legal! O Gabriel sempre puxa o ritmo, adoro competir com ele. É minha inspiração no Tour”, destaca o atleta, referindo-se à bateria contra Medina, explicando que pensou no título mundial sendo decidido em Portugal. “Lógico! Ele é meu amigo e gostaria de vê-lo campeão, mas eu tenho os meus compromissos e preciso honrar com as minhas responsabilidades”, argumenta o surfista de 24 anos, natural de Baia Formosa.
Motivado com sua evolução, ele já projeta seu futuro bem próximo e avalia o domínio brasileiro. “É espetacular, o Brasil nunca teve uma geração dessas e isso mostra a força do nosso esporte. Em 2019 quero realizar o meu maior sonho de ser campeão do mundo. Mas pra isso acontecer eu preciso treinar mais e aprender com meus erros. Continuar sorrindo e curtir essa vida que sonhei”, completa.
