Do STU para as Paralímpiadas. É esse o caminho enxergado por Vini Sardi, presidente da Associação Brasileira de Paraskateboard (ABPSK), depois de ver o público vibrar com as manobras de pessoas com deficiências nas pistas de todo o Brasil, por onde passou o principal circuito da América Latina. Já é o segundo ano seguido da parceria com o evento, com uma projeção que tem como meta colocar o esporte nas Paralimpíadas, reforçando o papel de promoção da cultura urbana e inclusão do STU.
“Já tivemos paraskate em outros eventos grandes, mas o carinho que o STU dá para o paraskate é totalmente diferente. Somos pioneiros em como tratar uma pessoa com deficiência no esporte. Essa parceria com o STU é incrível porque conseguimos difundir cada vez mais o paraskate e ajudar também na questão da introdução do esporte nos Jogos Paralímpicos, que é uma das nossas principais missões hoje”, explica Vini Sardi.
Objetivo é Brisbane
Diante da repercussão promovida pelo STU, e das adequações promovidas em competições da ABPSK, a expectativa é de que o paraskate tenha condições de fazer parte das Paralímpiadas de Brisbane, na Austrália, daqui oito anos.
“Infelizmente, para Los Angeles, em 2028, não dá mais tempo. Mas a nossa previsão é 2032, na Austrália. Temos o STU e o Paraskate Tour, campeonato isolado para PCD, com as classificações funcionais, que são uma das exigências das Paralimpíadas. É continuar esse trabalho e focar em 2032, trazendo novos atletas e continuar treinando a nossa base de atletas também”, continuou o presidente da ABPSK.
Dentro da promoção do paraskate, a ponto de chamar atenção do Comitê Paralímpico Internacional, Vini Sardi é astro também nas pistas. Ele fez torcedores vibrarem com suas manobras, incluindo na última etapa do circuito, o STU Super Finals, em São Paulo, e reforça como o evento coloca a cultura urbana com a evidência necessária, incluindo pessoas com deficiência – as plataformas de acesso do público eram completamente adaptadas.
“É muito irado. Quando comecei a andar de skate, eu não tinha muita referência de outros paraskaters, e hoje a geração mais nova está nos vendo andar. O importante é, primeiramente, fazer crescer o paraskate de uma forma geral, trazer nossos competidores e representatividade também para as pessoas com deficiênci. Assim, elas podem também se inspirar e acreditar no esporte. Nem precisa ser skate, mas um esporte que ela goste e mude a vida delas da mesma forma que o skate mudou as nossas vidas. O esporte traz sonhos, novos objetivos”, apontou Vini Sardi.
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