O sábado começou com Rayssa Leal entrando em ação pela etapa de Tóquio da SLS. Com muita emoção desde as baterias classificatórias, a bicampeã mundial conquistou seu 11º título de etapa da organização, em sua 18ª final consecutiva.
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Rayssa chega ao Brasil com a classificação antecipada para a grande final do Super Crown, onde busca o inédito tricampeonato entre as mulheres.
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Na final, na última volta
Única brasileira na etapa de Tóquio, Rayssa esteve na primeira bateria da semifinal, ao lado das japonesas Liz Akama, Coco Yoshizawa e Funa Nakayama.
Após bom inicio nas voltas, com um 7.2, Rayssa acabou sentindo o pé e ficou em posição desconfortável na classificatória.
Na última tentativa, estava atrás das 3 skatistas nipônicas, e precisava de um 2.7 para ultrapassar Funa e se garantir na final. Na emoção e no último suspiro, como sempre é com Rayssa, a bicampeã do mundo cravou sua manobra e somou 8.1, liderando a bateria das donas da casa.
Campeã, também na pressão
Na final, ela e Chloe tiveram a companhia de quatro japonesas, como já virou roteiro nas competições da SLS. As duas, Liz Akama e Yumeka Oda disputavam ainda três lugares diretos na grande final do Super Crown, e uma teria que acabar disputando a classificatória no dia 14 de Dezembro.
Com uma linha muito consistente, a brasileira fez 7.1 em sua primeira volta, mesmo errando última manobra. Na segunda tentativa, errou o mesmo fible no final, mas inclusão de Flip Smith BS fez ela aumentar o somatório pra 7.5 – foi a melhor das voltas da final, seguido de Chloe Covell que fez 6.8.
Rayssa começou as tricks errando Tailslide. Na segunda, ela acertou, somando 8.2. Em outro BS Smith, dessa vez sem flip, reassumiu a liderança com 7.2 em sua marca registrada. Na penúltima tentativa, o cenário se mostrou favorável para a brasileira, com adversárias cometendo erros cruciais. Com o erro de Yumeka Oda, inclusive, Leal garantiu de vez a vaga na final do Super Crown.
Na derradeira chance, a campeã olímpica Coco Yoshizawa fez seu primeiro nine-club na SLS e deixou Rayssa precisando de 6.7 para ser campeã em Tóquio. Chloe e Liz Akama também acertaram, jogando a brasileira momentaneamente para fora do pódio.
E aí, mais uma vez, a lenda do skate brasileiro se encontrou na situação em que mais se adapta: a pressão. E ela cravou. Soma de 30.7 a colocou no topo do pódio, que contou também com dobradinha japonesa e Chloe Covell fora do top-3 pela primeira vez na temporada.