O Comitê Olímpico do Brasil enviou ofício para a World Skate colocando-se do lado da Confederação Brasileira de Skateboarding (CBSk) em imbróglio envolvendo a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação (CBHP) sobre quem é o responsável pela gestão da modalidade no país. O documento, assinado pelo presidente do COB, Paulo Wanderley Teixeira, foi encaminhado para Sabatino Aracu, mandatário da World Skate. A entidade comanda mundialmente a modalidade em termos olímpicos.
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“A CBSK é a entidade que, segundo as regras internas e a equipe técnica do COB, possui as atribuições para planejar e gerenciar o skateboarding no ciclo olímpico de 2025-2028, com diversas ações já em andamento e planejadas até o final de 2024 e para o ano de 2025”, diz o documento. “O Comitê Olímpico do Brasil declara, para os devidos fins, que a Confederação Brasileira de Skateboarding (CBSK) (…) é associada ao Comitê Olímpico do Brasil (COB) na categoria “filiada”, uma vez que é vinculada à respectiva federação internacional, a World Skate, possuindo sob sua efetiva administração no Brasil as modalidades Park e Street, que integram o programa dos Jogos Olímpicos de Verão”.
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Quem manda?
A disputa sobre em qual federação fica pendurado o skate olímpico no Brasil vem de longa data. A CBSk ou a Confederação Brasileira de Hóquei e Patinação. Diante do impasse, a World Skate exigiu uma solução. Ano passado cobrou que ou houvesse uma fusão entre as duas federações ou que o COB definisse quem seria a responsável. No início deste ano, a World Skate desfiliou a CBSk e colocou a gestão do skate nas mãos do COB. Após apelar para a Corte Arbitral do Esporte (CAS), a CBSk retomou o controle provisoriamente em virtude dos Jogos de Paris. Porém segue desfiliada da World Skate.
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Fusão?
O documento deixa aberta a possibilidade de uma fusão, mas reforça que o comando tem de permanecer com a CBSk. “Como parece ser possível, de que uma solução passe pela criação de uma terceira entidade para a representação do Brasil abrangendo tanto a CBSK quanto a CPHB e,
independentemente de quem atuará como representante dentro da organização e assembleias da WS, o controle e a gestão da disciplina de skateboarding e dos orçamentos correspondentes devem permanecer com a CBSK”, diz Paulo Wanderley. “Esperamos que a WS aceite e, de fato, apoie a implementação de uma solução nesse sentido e apreciaríamos sua confirmação a esse respeito”, finaliza.