Rayssa Leal foi um dos grandes destaques do STU Pro Rio de Janeiro, encerrado na noite de domingo na Praça Duó, na Barra da Tijuca. A skatista foi campeã do street feminino com 82,80, superando a australiana Chloe Covel, que ficou em segundo com 79,13, e a espanhola Daniela Terol, que completou o pódio com 75,39. Satifseita com o resultado, a medalhista de prata em Tóquio-2020 e de bronze em Paris-2024 admitiu que a linha escolhida para fazer suas voltas foi a mais difícil que ela já fez.
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“Cada ano é uma experiência diferente. Vim pra cá com a mentalidade de fazer algo que nunca tinha feito antes. Acho que nunca fiz uma linha tão pesada como fiz aqui hoje. Em todas as fases busquei dar o meu melhor e esse algo diferente para o público. Só de estar aqui mais um ano, na mesma pista, e saber que posso fazer mais é muito gratificante”, afirmou Rayssa Leal.
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Longa espera antes da final
A final do street feminino foi a primeira a acabar no STU Pro Tour Rio de Janeiro. A competição ficou paralisada por conta de uma chuva que durou 29 horas seguidas. Ela começou por volta de 14h de sábado e só foi parar em torno de 19h30 de domingo. Quando a água parou de cair, um mutirão foi feito para secar as pistas para que a competição pudesse retornar.
“A gente ficou esperando, orando, fazendo dança de sol, de chuva. Depois vi a galera toda secando a pista e, agora, estou aqui, toda molhada, mas de suor. Fiz tudo o que meu técnico pediu, não queria mudar nada, falei que seria do jeito dele e esse campeonato é para ele”, homenageou a skatista.
Competição com segurança
Pouco antes da disputa da final vencida por Rayssa Leal aconteceu a bateria que faltava da semifinal masculina. Na sequência, as finalistas do street feminino começaram o aquecimento, mas levaram um susto. Uma pequena garoa começou a cair, o suficiente para deixar a pista com pinguinhos perigosos para as atletas. Apesar disso, as meninas queriam ir para a pista e a organização fez uma rápida reunião com elas antes de liberar a competição.
“Foi uma loucura. Eles são muito cuidadosos com a gente e nos perguntaram se estávamos nos sentindo seguras (para competir). A gente falou que a nossa insegurança era nos adesivos, que estavam escorregando. Inclusive, a minha penúltima manobra eu errei porque escorregou, mas é isso, vida que segue, ganhei o campeonato, me diverti, competi do jeito que eu queria e é só felicidade”, completou.