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Paraskatistas dizem a realidade do esporte no mundo paralímpico

Vilmer Backman, Vini Sardi e Tony Alves falaram sobre o paraskate no cenário mundial, além de elogiarem o tratamento do STU com a modalidade

Vilmer Backman, atleta do paraskate presente no
Foto: Instagram/@sverigesskateboardforbund

Um dos assuntos mais comentados pelos atletas no STU Pro Tour Rio é o paraskate. A modalidade, que veio com força total na competição carioca, não esteve presente na Paralimpíada de Paris. O OTD conversou com exclusividade com os paraskatistas Vilmer Backman, sueco convidado da ABPSK, Vini Sardi, presidente da ABPSK, e Tony Alves sobre todas as questões envolvendo a modalidade.

APRENDENDO NO BRASIL

Vilmer Backman, que tem a visão periférica e central comprometida, veio para o Brasil convidado pela Associação Brasileira de Paraskateboard com o intuito de vivenciar a modalidade no STU para fazer conexões internacionais, se inspirar e começar algo semelhante na Suécia. A paixão do europeu pelo skate começou cedo, logo aos oito anos. “Meu pai tinha vários skateboards old school em casa e me mostrou, eu só pensei: eu tenho que fazer isso”, disse Vilmer.

O sueco revelou que, a princípio, viria para o Rio de Janeiro apenas para competir, mas que depois decidiu tentar aprender sobre o paraskate aqui. “Meu objetivo era somente esse (disputar), mas agora não é só isso. Quero me divertir e observar a dinâmica da modalidade aqui, para assim poder levar ela para a Suécia”.

De acordo com Vilmer, ele é um dos poucos atletas da modalidade em seu país e que o paraskate na Suécia sofre tanta discriminação quanto aqui no Brasil, porém, pela pequena extensão territorial do país, o mesmo disse que a impressão que dá é que a marginalização é um pouco menor. Mesmo assim, o atleta exclamou o seu desejo de ver a modalidade em Los Angeles 2028. “Uma grande coisa para mim seria ter na próxima Paralimpíada, porque existem muitos paraskatistas bons demais no mundo que as pessoas precisam ver”.

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SEM PARASKATE EM LOS ANGELES

Apesar disso, Vini Sardi, atleta e presidente da ABPSK, afirmou que, infelizmente, não há mais tempo para a inclusão da modalidade no programa paralímpico dos Estados Unidos.”A nossa previsão mesmo é 2032 na Austrália, não tem mais tempo hábil para 2028 em Los Angeles”, disse Vini.

O presidente ainda continuou: “Estamos tentando uma apresentação do paraskate em Los Angeles, porque tem tudo a ver, por ser na Califórnia, onde o skate nasceu. Então, tenho certeza que vai rolar, mas de fato a introdução do paraskate nas Paralimpíadas é só em 2032 na Austrália”.

Outro a conversar com o OTD foi o também paraskatista Tony Alves. O santista afirmou que o STU abraçou de vez a modalidade. “O STU não foi o primeiro campeonato a abraçar o paraskate, mas é o que tem uma relação há mais tempo, com mais eventos, então tem sido uma simbiose muito boa”.

Por fim, Tony finalizou sua fala enfatizando como a empresa ajudou e ainda ajuda no crescimento do esporte. “O STU tem realmente aberto as portas de uma forma muito boa para o paraskate, cada vez ajudando mais e, consequentemente, cada vez crescendo mais”.

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Carioca da gema e tenho 19 anos. Sou apaixonado por esportes (sem nenhuma surpresa, já que a escolha do meu nome foi em homenagem a um jogador) e estou graduando jornalismo na UNISUAM.

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