Depois de um mal começo, Giovanni Vianna deu a volta por cima e fez a melhor nota no primeiro dia de disputa do STU Pro Tour Rio no street masculino. O skatista admitiu que sentiu muita dificuldade na primeira bateria por conta do fuso horário, mas conseguiu se recuperar na repescagem e avançar para a semifinal.
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Mas por que um brasileiro teve dificuldades com o fuso horário em pleno Rio de Janeiro? “Porque faz quatro dias que eu voltei da Austrália, então eu estou meio perdido ainda, não só eu como muitos aí”, afirmou Giovanni Vianna, se referindo ao fato de ter disputado no fim de semana a etapa de Sydney da Street League (SLS). “Eu acho que a primeira fase eu tava meio aéreo. Eu não tava conseguindo andar direito, eu tava meio cansado. Então, eu acabei não fazendo uma volta legal e acabei errando minhas manobras”.
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O resultado de tudo isso foi que Giovanni Vianna fez apenas 63,79 em sua melhor volta na primeira fase, perdendo a bateria para Samuel Jimmy, que fez 67,84 e avançou direto para a semifinal. Por conta disso, o skatista do ABC paulista teve que disputar a repescagem para continuar na competição. E foi lá que ele brilhou ao alcançar 89,33, superando o colombiano Jhancarlos Gonzales, que fez 85,87 de manhã e era o melhor do dia até então.
“Na fase da repescagem, eu estava um pouquinho mais leve, um pouquinho mais solto, comi legal ali… Voltei a vida, né? Então a gente tá meio que voltando a vida ainda, e é Rio de Janeiro né, é calor pra caramba, então a gente fica meio perdido de manhã principalmente, mas eu acabei fazendo
o meu melhor agora, e eu tô muito feliz”, comemorou.
Novo formato aprovado
Giovanni Vianna aproveitou para falar sobre o novo formato colocado em disputa no STU Pro Tour Rio. Ao invés das duas voltas seguidas de cinco manobras como acontece nos Jogos Olímpicos, no STU foram duas voltas para cada tanto na primeira fase quanto na repescagem, sem as manobras. Na semifinal e final, por sua vez, mantém-se a as duas voltas, mas ao final de cada uma delas cada skatista tem 15 segundos para executar uma manobra.
“Eu acho que eles estão tentando fazer algo único, assim, pra se diferenciar dos outros campeonatos, porque normalmente é tudo muito igual. É algo que é divertido também, você não fica naquela
mesma tecla. É mais pra diferenciar o campeonato do outro, assim, eu acho que é bem legal, é divertido,
E você sai daquela sua zona de conforto de sempre saber o que vai fazer. Tem que fazer a volta toda e ainda daqui a pouco vai ter mais aqueles 15 segundos pra fazer mais uma manobra. Então você acaba tendo que fazer outras estratégias, outras coisas assim, é legal também”,
