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Rayssa Leal bate japonesas no Coliseu e é bicampeã mundial

Ao lado do Coliseu, Rayssa Leal lutou como uma gladiadora contra o esquadrão japonês e se tornou bicampeã mundial

Rayssa Leal no Mundial de Skate Street
(Foto: World Skate)

Em uma final incrível, Rayssa Leal furou a legião japonesa e ganhou o seu segundo título mundial. No belo cenário em Roma, ao lado do Coliseu, a maranhense lutou como uma gladiadora e derrotou sete atletas da ótima seleção japonesa de skate para levar a medalha de ouro. Em uma grande virada na disputa do título, ela conseguiu uma manobra excelente para superar Momiji Nishiya, campeã olímpica de Tóquio-2020, para levar o bicampeonato mundial. Rayssa somou 270.56 pontos, contra 269.14 de Momiji. Miyu Ito terminou em terceiro lugar com 249.53 pontos.

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Rayssa Leal foi espetacular na primeira parte da final, executando duas ótimas voltas. Na primeira, a brasileira já conseguiu a maior pontuação do dia, com 86.44 pontos. Mas ela ainda conseguiu melhorar na sequência, aumentando sua nota para 88.43. Assim, Rayssa assumiu a liderança, com Momiji Nishiya (85.33) e Liz Akama (83.78) completando o top-3.

A briga pelo título ficou entre Rayssa Leal e Momiji Nishiya, lembrando os Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2021, quando as duas ficaram nas primeiras colocações. Momiji conseguiu três manobras excelentes, conseguindo incluir 88.93 e um 94.88 (a maior nota da competição) na sua somatória. Assim, a campeã olímpica de três anos atrás ficou na liderança com 269.14 pontos.
Rayssa precisava ser excelente nas suas manobras para ultrapassar a japonesa. Ela chegou a pedir a anulação de uma nota ao não conseguir executar com perfeição um dos seus tricks. Na primeira que ela completou, a maranhense conseguiu 88.14. Em seguida, Rayssa tirou 93.99 para ultrapassar Momiji e assumir a ponta com 93.99 pontos.

A final contou com sete japonesas, com Rayssa Leal sendo a única atleta de fora do Japão. Miyu Ito venceu a disputa interna para levar a medalha de bronze. Mesmo sem ter uma nota na cada dos 80 pontos nas voltas, ela teve boas manobras para terminar em terceiro lugar com 249.53, com 71.54 na volta e 87.84 e 90.15 nos tricks.

Jornalista formado pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e viciado em esportes

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