Uma pista com vários níveis e obstáculos diferentes. Portanto, uma “pista mais skatável”. Assim definiu Gabi Mazzetto o local de competição do skate street na Olimpíada de Paris. Ela e outros atletas do time brasileiro tiveram o primeiro contato com a arena nesta segunda-feira (22).
Segundo Pamela Rosa, a pista é rica em opções de rampas para o corrimão, rampas para a borda e grandes corrimões. Essa característica favorece as habilidades da atleta que vai disputar sua segunda Olimpíada.
Além de toda a parte técnica, a pista localizada na Praça da Concórdia, um dos principais pontos turísticos da cidade, agradou Giovanni Viana por um outro motivo. “Está divertida. É uma das melhores pistas que já fizeram. Está grande, está dahora. Eu prefiro andar em pista ao ar livre porque não tem interferência de luz. Eu uso óculos, daí troco por lente, então a luz de estádio me atrapalha”, explica.
O campeão do Super Crown da SLS em 2023 vai para a primeira Olimpíada e já entra na pista no primeiro dia de competições, no sábado (27). Ele terá a companhia de Kelvin Hoefler (bronze em Tóquio-2020), além de Felipe Gustavo. Este competiu na última edição dos Jogos e está empolgado pela presença da torcida.
“Quando eu saí de lá (Tóquio), eu falei: ‘eu preciso ir para uma Olimpíada de verdade’. Então, esses dias têm sido um sonho, encontrar com a galera sem restrições de abraço. Na Olimpíada passada eu quase não consegui ver nenhum dos atletas que estavam competindo, só na hora da prova. Então, vai ser muito bom ter a motivação dos nossos fãs vibrando com a gente, vai ajudar bastante”, celebra.
Espiadinha
Outro ponto que chamou a atenção dos skatistas brasileiros é a possibilidade de compartilhar o local de competição com outros esportes. Além do skate, Basquete 3×3, BMX Freestyle e Breaking ficam concentrados no Parque de Esportes Urbanos. O local terá DJs e ativações artísticas durante toda a Olimpíada.
“Às vezes, a gente quer dar uma olhada nos outros esportes. Mas a gente bota o fone e foca no nosso”, brinca Gabi Mazzetto.