O Campeonato Mundial de Skate Street ocorre em Tóquio, no Japão. Logo era de se pensar que os e as skatistas locais são favoritos para conquistar o título pelo apoio da torcida e familiaridade com o ambiente. Assim, no masculino, metade dos finalistas é japonês e a outra metade vem da América do Norte. Por outro lado, são cinco as finalistas japonesas, com mais uma chinesa e uma australiana. A única do hemisfério ocidental a furar o domínio? Rayssa Leal.
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A pista de Tóquio traz excelentes recordações para Rayssa Leal, que conquistou a medalha olímpica de prata na capital japonesa. Além disso, a fadinha, atual campeã mundial da modalidade, segue na busca pelo bicampeonato mundial e encantando com suas manobras precisas e arrojadas. Dessa vez, não encaixou a primeira e a última, mas duas das três que executou foram suficientes para colocá-la entre as oito melhores neste sábado (16).
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A princípio, Rayssa começou com a tranquilidade de quem sabe do seu potencial e o quanto é permitido errar. Sua primeira volta, com 24,76 pontos, não serviu de muita coisa para além de mostrar o que precisava acertar. Então, fez a segunda volta com 72,43 pontos, a quinta melhor apresentação. Na parte do best trick, que avalia manobras separadas, Rayssa errou a primeira tentativa.
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Em seguida, emplacou uma de 85,15, uma de 82,11 e uma de 84,24, usando as duas melhores para ficar com a quarta colocação na classificação. Ainda pôde arriscar na última manobra e errar, que tinha a vaga assegurada. Rayssa fez um total de 241,82 pontos e ficou atrás de Chloe Covell (AUS), com 259,56, Yumeka Oda (JAP), com 249,00, e Funa Nakayama (JAP), com 242,96 pontos.
Final sem Pâmela e Gabryel
Outra brasileira que buscava ir para mais uma final na carreira era Pâmela Rosa. Contudo, a skatista paulista não se apresentou com o nível que está acostumada. Sua melhor volta teve 31,29 pontos, enquanto só encaixou duas manobras, que lhe renderam 73,42 e 66,59 pontos. Desse modo, com um somatório de 171,30, ficou com o 15º lugar no geral, parando na semifinal.
Similarmente, a trajetória de Gabryel Aguilar no Mundial também acabou na mesma fase e em colocação parecida. O brasileiro teve sua melhor volta com 51,38 pontos e acertou duas manobras, que contaram 87,84 e 85,73. Portanto, teve 224,95 pontos, ficando com a 14ª posição. Yuto Horigome (JAP), que passou com a oitava colocação alcançou 250,83 pontos. Nijah Houston mostrou que é o favorito, sobretudo, com a soma de 266,90 pontos e a primeira colocação entre os homens.