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Saiba tudo sobre o Campeonato Mundial de Street no Japão

Confira quem são os atletas brasileiros em Tóquio e seus rivais na busca pelo título Mundial de Skate Street

Brasileira Rayssa Leal, bicampeã do Super Crown (Helena Petry/COB)
No Super Crown em São Paulo, Rayssa Leal se tornou a primeira skatista feminina da história a conseguir uma nota 9. (Helena Petry/COB)

A partir desta terça-feira (12), Tóquio vai virar palco para as principais estrelas internacionais do skate. A capital japonesa recebe a edição do Campeonato Mundial de Street. Entre os astros, o Brasil conta com Kelvin Hoefler, Giovanni Vianna, Pâmela Rosa e Rayssa Leal. As semifinais têm transmissão ao vivo e gratuita através do Olympics Channel. 

Brasileiros na disputa

Além de Rayssa, Giovanni, Kelvin e Pâmela, o País também conta com outros skatistas no Japão. Felipe Gustavo, Carlos Ribeiro, Gabryel Aguiar, João Lucas Alves, Lucas Rabelo, Filipe Mota, Ismael Henrique e Ivan Monteiro completam a lista entre os rapazes. No feminino, competem Carla Karolina, Kemily Suiara, Isabelly Ávila e Marina Gabriela.

Kelvin Hoefler skate street Mundial Street League SLS
Kelvin Hoefler foi medalhista de prata em Tóquio-2020 (Foto: Divulgação)

Vale destacar que, pelo posicionamento no ranking da World Skate, Rayssa Leal e Kelvin Hoefler entram direto nas quartas de final da competição. Enquanto isso, os demais brazucas terão que passar pelas eliminatórias. Além de encerrar a temporada, o Campeonato Mundial de Street é de suma importância para a corrida rumo a Paris, pois conta muitos pontos para a classificação do ranking olímpico.

Astros internacionais

Embora tenham grandes chances, os brasileiros têm uma concorrência fortíssima na busca por medalhas em Tóquio. No feminino, as donas da casa já provaram sua tradição no street. Líder do ranking, Momiji Nishiya é a principal favorita ao título no mesmo lugar em que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. A australiana Chloe Covell também está forte no páreo. Ela não foi bem no Super Crown disputado em São Paulo, mas vai buscar encerrar a temporada com o troféu mais importante. A norte-americana Paige Heyn também entra nessa lista.

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Entre os rapazes, os Estados Unidos lideram a lista de “cabeças” no Mundial de Street. Nyjah Huston é o principal candidato ao título, mesmo tendo ficado de fora da decisão do Super Crown. Além disso, ele vai contar com a ausência do atual campeão Aurélien Giraud. Ouro em Tóquio-2020, o japonês Yuto Horigome não teve um bom ano. Por isso, ainda está buscando vaga olímpica e deve entrar com tudo na competição. Por fim, o português Gustavo Ribeiro vem de bom resultados neste ano e deve lutar pelo pódio.

Formato e programação do Mundial

Como já dito anteriormente, Kelvin Hoefler e Rayssa Leal estreiam nas quartas de final do Campeonato Mundial de Street. Isto porque o torneio garante vagas nesta fase para os cinco primeiros colocados do ranking. Dessa forma, os atletas se juntam com os 27 classificados da primeira fase para formar um grupo de 32. 

Na semifinal, avançam 16 e depois oito atletas decidem o título na final. As provas seguem o padrão internacional do street. Assim, os skatistas têm duas voltas de 45 segundos e duas manobras. As melhores notas de cada são somadas e quem tiver mais vence.

Terça-feira (12)Classificatória feminina a partir das 21h (horário de Brasília)
Quarta-feira (13)Classificatória masculina, baterias 1-3 a partir das 21h (horário de Brasília)
Quinta-feira (14)Classificatória masculina, baterias 4-8 a partir das 2h55h (horário de Brasília); Quartas de final femininas a partir das 22h (horário de Brasília)
Sexta-feira (15)Quartas de final masculinas a partir das 3h (horário de Brasília); Semifinal feminina a partir das 21h (horário de Brasília)
Sábado (16)Semifinal masculina a partir das 2h55 (horário de Brasília)
Domingo (17)Final feminina partir das 2h15 (horário de Brasília) e final masculina a partir das 3h40 (horário de Brasília)

Jornalista recifense formado na Faculdade Boa Viagem apaixonado por futebol e grandes histórias. Trabalhando no movimento olímpico e paralímpico desde 2022.

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