Com Bob Burnquist como presidente da confederação, Skate se prepara para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio em 2020
O skate olímpico está em casa. Na noite desta quinta-feira, dia 18, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) abriu suas portas para um encontro entre a Confederação Brasileira de Skate (CBSk) e alguns dos principais atletas da modalidade, que em Tóquio 2020 fará sua estreia nos Jogos Olímpicos. Na sede do COB, no Rio de Janeiro, foram debatidos diversos assuntos de interesse dos skatistas, dando início ao planejamento para os próximos Jogos Olímpicos.
O presidente da CBSk, Bob Burnquist, comandou o debate, ao lado do vice-presidente da entidade, Eduardo Musa. Temas como calendário de seletivas, processo de classificação, formação de seleção, patrocínio, uniforme e doping foram colocados em pauta. “A gente vem lutando por essa representatividade há um tempo e isso se firmou agora. Por isso, estamos reunindo todo mundo para atualizar a galera sobre o momento olímpico e como tudo funciona. É importante, pois nunca transitamos nesse mundo.
Todos querem ajudar, com muita energia de fazer acontecer. É um momento histórico para o skate brasileiro, que vem forte para qualquer competição que disputa. Com certeza vamos ver o Brasil muito bem representado em Tóquio”, afirmou Bob Burnquist, um dos grandes ícones do skate na história e que além de presidir a CBSk representa o Brasil nas reuniões da World Skating, que definirão os rumos da modalidade nos Jogos Olímpicos.
Cheios de estilo, com seus skates nos pés e bonés na cabeça, os atletas “invadiram” a casa do esporte olímpico nacional. O ambiente olímpico contagiou os jovens, que já projetam muitas conquistas e sonhos para Tóquio 2020. “Só de chegar aqui no COB e ver a foto dos atletas olímpicos, já é demais. Estamos muito felizes e empolgados que o skate agora é um esporte olímpico e não vemos a hora de começarem as classificatórias.
O Brasil tem grandes chances de medalhas em todas as modalidades. Vai ser muito bom para o skate. Quando eu penso nos Jogos Olímpicos, penso logo na Cerimônia de Abertura. Eu vi a do Rio de Janeiro e foi emocionante, muito lindo. Antes de saber que o skate seria olímpico, já ficava pensando em estar ali”, revelou Letícia Bufoni, vice-campeã mundial no Street, em 2017.
O skate em Tóquio 2020 será disputado nas categorias street e park. A forma de disputa, bem como o processo de classificação para os Jogos Olímpicos ainda não foram divulgados pela World Skating, a federação internacional que rege o esporte. Ainda assim, na reunião desta quarta foram discutidos os primeiros passos para a definição de um calendário de eventos classificatórios e de uma seleção anual, que receberá o apoio da CBSk. “É muita novidade, estamos absorvendo as informações, mas está sendo bem legal.
Os Jogos Olímpicos trazem o contexto de representar o país. É a sua essência. É uma competição única. Me arrepio só de pensar. Estou ansioso já agora, faltando dois anos. Quero me preparar ao máximo para fazer um bom papel”, projetou o paulista de 27 anos, Ítalo Penarrubia, que é especialista na megarampa, mas tentará a vaga para Tóquio no Park.
